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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ditadura Nunca Mais!

21 de Abril de 2010 - 15h57

Ex-ditador argentino é condenado a 25 anos por crimes de tortura

O último ditador argentino, Reynaldo Bignone (1982-1983), de 82 anos, foi condenado nesta terça-feira (20/4) a 25 anos de prisão por torturas e sequestros. Bignone é acusado pelos crimes de privação ilegal de liberdade e de aplicação de torturas a prisioneiros políticos, entre outros delitos, cometidos no Campo de Mayo, principal centro de detenção clandestino do regime militar.

Outros seis ex-comandantes da ditadura militar (1976-1983), cúmplices de Bignone nos crimes cometidos no Campo de Mayo, receberam distintas penas de prisão. Os crimes ocorreram entre 1976 e 1978, quando Bignone chefiava a guarnição do local, cujas masmorras chegaram a manter 4.000 opositores ao regime, incluindo muitos desaparecidos.

O Campo de Mayo também abrigou uma maternidade clandestina que permitiu o roubo de bebês e a mudança de suas identidades para que as crianças fossem entregues a outras famílias.

Bignone assumiu o poder em 1982, após a derrota militar contra o Reino Unido nas Ilhas Malvinas, e entregou o governo em dezembro de 1983, a Raúl Alfonsín, primeiro presidente eleito após o retorno à democracia.

O Tribunal Federal de San Martín, nos arredores da capital argentina, iniciou em novembro passado o julgamento. Por falta de espaço, o processo foi realizado em um galpão de uma associação da cidade de Munro. Cem testemunhas foram ouvidas, entre elas Héctor Ratto, sobrevivente do centro de torturas e ex-trabalhador da montadora alemã Mercedes-Benz, que acusou a empresa de ser cúmplice do regime.

Em uma entrevista incluída no documentário "Esquadrões da Morte. A Escola Francesa", da jornalista francesa Marie-Monique Robin, Bignone admitiu que o regime é culpado pelo desaparecimento de milhares de pessoas, embora não tenha reconhecido os 30 mil desaparecimentos estimados pelas organizações de Direitos Humanos.

"Falam de 30 mil, mas apenas foram 8.000 (os desaparecidos)", disse Bignone naquela ocasião e revelou que a execução clandestina se inspirou em militares franceses durante a guerra da Argélia, a ponto de instrutores "franceses terem dado palestras e concedido consultas" na Argentina.

Fonte: UOL

Se Liga 16! Se Liga Juventude!

O voto é a arma contra aqueles que defendem a tortura e a morte

8 de Abril de 2010 - 12h03

 

Em discurso na Câmara dos Deputados, a deputada Manuela d'Ávila (PCdoB/RS) defendeu que a juventude use o voto contra aqueles que defendem a tortura e a morte, "como o deputado jair Bolsonaro".

Manuela d'Ávila
Manuela respondeu às críticas do deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) que utilizou seu tempo na tribuna para atacar o governoe particularmente a pré-candidata a presidenta Dilma Roussefff.
"Não acho correto alguém que defende o fechamento do Congresso usar esta tribuna como também não acho correto alguém que defende a democracia, como eu, ficar permanentemente respondendo a outra pessoa que vive à luz do passado, e mais, de um passado de que o povo brasileiro não sente saudade" destacou a deputada gaúcha.
Sobre a acusação de Bolsonaro de que "esse pessoal de esquerda se orgulha tanto do seu passado recebiam o dinheiro de Cuba para lutar por democracia no nosso País. Só um idiota para acreditar nisso", Manuela respondeu que "talvez falar o que nos causa alguma espécie de repulsa, de nojo, de indignação, como a fala daquele senhor que gosta da ditadura, da tortura e da morte, faça com que nossa juventude se desperte para a necessidade da renovação permanente da política em nosso País".
Por fim a deputada gaúcha conclamou os jovens de todo Brasil a participarem das eleições; "se nós temos, a partir dos 16 anos, o direito ao voto e podemos, até o dia 5 de maio, tirar o Título de Eleitor, eu faço desta tribuna o apelo para que milhões de brasileiros com essa idade tirem o seu Título e façam dele a arma da paz contra aqueles que defendem a tortura e a morte, a exemplo do Deputado Jair Bolsonaro".
Fonte: Vermelho

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Esporte!

Conferência Municipal de Esporte será neste sábado, na UnG
Representantes de diferentes setores da sociedade estarão reunidos neste sábado, dia 10, para discutir o Plano Decenal do Esporte e Lazer para o Brasil, durante a 3ª Conferência Municipal do Esporte. O encontro será realizado no anfiteatro “F” da Universidade Guarulhos Campus Centro (Praça. Teresa Cristina, 1). O credenciamento dos participantes será realizado no mesmo dia e local, das 8 às 11 horas.  A abertura será das 8 às 9 horas e os grupos de trabalho vão se reunir das 10h às 13h, e das 14h às 17 horas.

A etapa municipal está inserida no processo da 3ª Conferência Nacional do Esporte, que tem como tema “10 Pontos em 10 anos para projetar o Brasil entre os 10 mais”. O objetivo é elaborar o Plano Decenal de Esporte e Lazer através da definição de linhas estratégicas que estruturem as políticas para o setor a serem realizadas pelo governo federal e refletidas nos estados e municípios durante a próxima década.

Na pauta da 3º Conferência Municipal de Esportes estão os seguintes temas: Sistema Nacional de Esporte e Lazer; Financiamento Esportivo; Infraestrutura Esportiva; Esporte, Saúde e Qualidade de Vida; Ciência e Tecnologia; Esporte de Alto Rendimento; Governança no Esporte – regulação pública e privada do esporte; Futebol Patrimônio Cultural; Impacto do Esporte na Economia e Esporte, Lazer e Juventude.

Durante o encontro, serão escolhidos os delegados e suplentes que irão representar a cidade na etapa estadual da conferência. Guarulhos poderá eleger até 38 delegados. A participação nos grupos é aberta a todos que desejam contribuir com o desenvolvimento do esporte nacional. Mais informações pelos telefones 2087-6890 / 6850.
 

sábado, 3 de abril de 2010

PCdoB em Festa

A Cantora Leci Brandão fala dos motivos que a levou à participar efetivamente da politica do nosso país!



Conferencia Nacional de Educação

Do dia 28 de março ao dia 01 de Abrilaconteceu em Brasília a 1ª Conferencia Nacional de Educação, com forte participação das entidades estudantis de todo país, inclusive da União Guarulhense dos Estudantes Secundaristas.

A CONAE aprovou sugestões importantissimas para o Plano Nacional de Educação(2011-2010), como a eleição direta para diretor e reitor; cotas de 50% nas universidades para negros, indigenas e outros povos oprimidos pela história; 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação, entre outras (em breve, disponibilizaremos o documento final).


O presidente Lula participou do encerramento da CONAE e aos gritos de “Lula, guerreiro do povo brasileiro”, os três mil participantes da 1ª Conferência Nacional da Educação (Conae) receberam, de pé, o Presidente Lula que chegou por volta de meio-dia, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, nesta quinta-feira (1º). A plenária, que votava o documento final com quase 300 parágrafos, foi suspensa para receber o Presidente. O presidente retribuiu a calorosa recepção, dizendo que a sociedade civil é responsável pelas mudanças ocorridas no Brasil nos últimos anos. E manifestou alegria de ver a sociedade comprometida com o debate sobre a educação. Lula disse que leria o seu discurso para evitar multas, referindo-se ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o multou por propaganda eleitoral antecipada.

Mas, ao final do discurso, tirou o microfone do púlpito e conversou descontraidamente com os participantes, andando pelo palco. Em tom de despedida do cargo, o Presidente Lula disse que não foi o Governo dele que deu início as conferências. Elas já são realizadas desde 1941, o mérito do Governo Lula foi realizar o maior número de conferências, que resultaram na criação de 61 conselhos nacionais com participação popular.

E, alfinetando a oposição, disse que “a democracia deve ser ampliada a aprofundada com participação popular, porque a oposição acha que democracia é um pacto de silêncio e nós achamos que é múltiplas manifestações da sociedade brasileira”, explicando porque ampliou a interlocução com a sociedade brasileira, realizando 66 conferência nacionais e mais cinco previstas para este semestre.

“Democracia quer dizer participação da sociedade nas decisões”, enfatizou, em meios a manifestações de aprovação, aplausos e gritos de “olé/olé-olé/olá/Lula-lá/Lula-lá”.

O Presidente Lula, como todos os demais oradores, destacou os avanços no setor de educação, citando a aprovação das emendas constitucionais que criou o Fundeb, que obriga a União a financiar a educação nos locais que não tem recursos para isso e ampliando esse financiamento da creche ao ensino médio; e o fim da desvinculação da DRU para educação, o que garante mais nove bilhões para o setor.

Ele lembrou que não fez universidade, mas foi quem mais investiu em educação, mas diz que não se orgulha disso, tem tristeza pelos os que não fizeram. E mais uma vez disse que quer que os que vierem depois deles faça mais do que ele fez.

No improviso, ele disse ainda que “vai quebrar a cara quem pensar que eu vou ser um ex-presidente, porque a minha luta não era só para ganhar a presidência, precisamos construir mais coisas nesse país”. E fazendo uma analogia com a travessia de um rio, disse que estamos no meio, não podemos voltar e nem morrer afogados.”

Em meio a palavras emocionadas de despedida, disse que “chegamos aqui por causa de vocês, porque me fizeram entender que governo bom é aquele que ouve o povo e coloca em prática o que ouve em cada casa, em cada porta, em cada fábrica. Muito obrigada pelo que fizeram por mim o tempo todo”, afirmou, destacando ainda que “quando eu regressar ao meu mundo real, eu vou poder olhar na cara de cada um de vocês e chamá-los de companheiros e companheiras”.

Correia de transmisssão

O ministro da Educação, Fernando Haddad, que presidiu a mesa, destacou que no momento que o Presidente Lula chegou, a plenária estava votando as diretrizes e deliberações que vão nortear os trabalhos da educação no Brasil. E garantiu que a execução das propostas aprovadas vai permitir que o Brasil comemore o bicentenário da independência, em 2022, orgulhoso do seu sistema educacional.

O Ministro disse que o papel do MEC na conferência é ser a “correia de transmissão” entre que os delegados eleitos decidirem aqui e o Congresso Nacional, eleitos também pelo povo, que vão decidir sobre o Plano Nacional de Educação 2011-2020. “Estamos a serviço dessa conferência para aprovar um plano que seja a expressão da vontade popular e coloque a educação como expoente da sociedade brasileira”, afirmou.

Haddad disse que em seus dois mandatos, o Presidente Lula multiplicou por três o orçamento da educação, o que alterou significativamente a atuação do Ministério. “O Brasil estava acostumado com política de foco por falta de financiamento e não tinha financiamento porque não tinha vontade e compromisso político com a educação”, explicou, dizendo ainda que “”o que a cátedra tirou, a fábrica colocou”, em referência do fim da DRU para educação, que coloca em posições opostos do governo do professor Fernando Henrique Cardoso e o operário Luis Inácio Lula da Silva.

O coordenador geral da conferência, Francisco das Chagas Fernandes, destacou a participação da sociedade civil no evento, citando cada uma delas numa extensa lista, e cobrou do Congresso o compromisso de assumir as propostas aprovadas na conferência para que se tenham leis que permitam avanços na educação.

“Depois da conferência vamos precisar atuar para que as diretrizes sejam levadas em consideração no Congresso Nacional”, alertou.

Inclusão de todos

Os ministros da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Elói Araújo, e dos Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vanucchi, que acompanharam o Presidente Lula, também falaram, saudando a conferência e as propostas aprovadas.

O novo ministro da Seppir, repetindo a famosa frase do Presidente Lula, disse que “nunca antes na história desse país tivemos tantos negros e pardos nas universidades no Brasil”. Ele defendeu a política de cotas, que tem tido resultados extraordinários e é comemorada por toda a comunidade acadêmica, o que demonstra o acerto da proposta. E chamou atenção para a lei que inclui o ensino da cultura africana no currículo das escolas, manifestando “certeza de construção de ambiente democrático com a inclusão de todos.”

Paulo Vanucchi pediu aos delegados que, nas horas de votação que ainda faltam, não percam a chance de consolidar todo o capítulo da chamada educação de direitos humanos. Segundo ele, a educação em direitos humanos vai permitir que a mídia e os agentes do Estado, principalmente do sistema de segurança, assumam o papel de fato na construção de uma sociedade pautada nos direitos humanos.

O ato formal de encerramento da conferência incluiu ainda a exibição de um vídeo institucional de agradecimento a todos os que participaram. “Não vamos ensinar nada a ninguém, mas saímos daqui com a sensação de que aprendemos muito nesses cinco dias”, dizia o texto do vídeo.

Da sucursal de Brasília
Fonte Vermelho com alterações

PAC 2 prevê investimentos em ações para juventude

A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançada na última segunda-feira (29), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, terá investimentos diretos em políticas de juventude. Um dos destaques é a construção de praças com equipamentos de cultura, esporte e lazer. Em todo o País, serão construídas 800 praças da juventude, com o objetivo de elevar a oferta de espaços públicos para a população jovem. Esses espaços contarão com cineteatros, bibliotecas, anfiteatros, telecentros, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), salas multiuso, pistas de skate, equipamentos de ginástica, ginásios poliesportivos, pistas de caminhada, quadras de areia para vôlei e futebol e vestiários. O investimento é da ordem de R$ 1,6 bilhão.

Com esta iniciativa, o PAC 2 amplia a oferta de equipamentos públicos para a juventude em todo o país. Cidades como Campo Grande, Fortaleza e São Paulo, além dos estados do Rio de Janeiro e Paraná vem implementando projetos similares.

O presidente do Conjuve, Danilo Moreira, disse ter ficado otimista com o montante investido na juventude nesta etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, que vai de 2011 a 2014. Segundo ele, cada vez mais a juventude ocupa seu espaço na agenda do desenvolvimento do Brasil.

"A inclusão desta temática no PAC 2 fortalece a política nacional de juventude que vem sendo implementada desde 2005 pelo Governo Lula. Serão 5,7 bilhões de reais para construção de equipamentos públicos para juventude ampliando o acesso ao esporte, cultura e lazer", explicou.

Outra obra importante para os jovens prevista no PAC 2 é a construção de 10 mil quadras poliesportivas nas escolas. Serão investidos cerca de 4,1 bilhões para universalizar as quadras em escolas que tenham mais de 500 alunos.

As ações previstas para a juventude fazem parte do eixo Comunidade Cidadã. Além deste, o PAC2 tem outros cinco eixos de atuação: Cidade Melhor; Minha casa, minha vida; Água e Luz par todos; Transporte; e Energia.

Fonte: Secretaria Nacional de Juventude