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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Campanha 2010

Lideranças manifestam apoio à candidatura de Luiza



Candidata a deputada estadual pelo PCdoB, Luiza Cordeiro participou de Plenária com Militantes e simpatizantes
Debaixo de muito frio, “mas com muita disposição”, conforme disse a candidata a deputada estadual Luiza Cordeiro, cerca de 150 filiados e simpatizantes do PCdoB compareceram a sede do partido neste sábado, 17, e participaram de uma plenária que debateu o quadro eleitoral em 2010. Durante o evento diversas lideranças manifestaram e reafirmaram apoio a candidatura de Luiza.

Castelo Hanssen, presidente da Academia Guarulhense de Letras, esteve no ato e declarou seu apoio a Luiza Cordeiro. “A eleição de Luiza como deputada estadual é a certeza de uma prática política mais honesta”, disse Hanssen, que ao final de sua fala ainda deu um tom intelectual a atividade recitando uma poesia.

Divino de Oliveira, vereador no município de Nazaré Paulista, também compareceu a Plenária e se comprometeu a buscar votos para Luiza em seu reduto eleitoral. “Vamos fortalecer sua candidatura em nossa cidade”, declarou. Outras lideranças presentes na Plenária, quando usaram a palavra, endossaram a candidatura de Luiza Cordeiro, e falaram sobre temas específicos.

Flávia Costa, em nome da União Brasileira de Mulheres (UBM) falou sobre a luta das mulheres. Duílio Fernandes, presidente da União da Juventude Socialista (UJS) criticou o tratamento que os jovens de São Paulo recebem do governo estadual administrado há 16 anos pelo PSDB. Na mesma linha de raciocínio argumentou Sábatha Fernandes, presidente da União Guarulhense de Estudantes (UGE). Sandro Bunho, presidente do Distrital Cumbica do PCdoB, Robinho Santos, artista popular, e o suplente de vereador pelo PCdoB Chicão reforçaram o apoio a Luiza Cordeiro.

Após as manifestações das lideranças foi a vez da candidata a deputada estadual Luiza Cordeiro falar aos apoiadores. Enquanto suavemente ao fundo ouvia-se o jingle de campanha pedindo votos no número 65.033, legenda de Luiza, a candidata fez uma explanação apresentando suas propostas e apontando os equívocos cometidos pelos sucessivos governos do PSDB em São Paulo. Segundo Luiza a educação pública no Estado não recebeu a devida atenção de nenhum dos governos do PSDB que se acumulam em 16 anos, inclusive no de Geraldo Alckmin que tenta novamente se eleger governador. “Como professora do estado posso atestar que o tratamento dispensado aos profissionais da educação é desestimulante”, disse.

Dando seqüência a sua intervenção a candidata socialista defendeu a criação em âmbito estadual de uma política pública para a preservação e recuperação do meio ambiente. Disse que se eleita irá trabalhar para que Guarulhos receba mais verbas do governo estadual para as áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública. Antes de encerrar Luiza ainda falou da importância de se eleger Dilma Rousseff para a presidência da República. Em seguida solicitou um minuto de silêncio em homenagem ao poeta Orlando Del Fênix, membro da Academia Guarulhense de Letras falecido no mesmo dia em que se realizava a Plenária.

No encerramento da Plenária o presidente do PCdoB, Rogério Chiata, agradeceu a presença de todos e convocou a militância a se engajar na campanha de Luiza Cordeiro. Márcio Lopes, coordenador da campanha, pediu aos comunistas que eles ajudem organizando reuniões, divulgando e participando das ferramentas de comunicação na internet, como site e Orkut.

Gutemberg Tavares
Comissão de Comunicação
PCdoB - Guarulhos

quinta-feira, 22 de julho de 2010

UMES da Capital de SP apoia a Lei de Florestas,de Aldo

Resolução aprovada por unanimidade durante o 21º congresso da UMES sobre o projeto acerca da nova lei de florestas do Brasil



UMES
13/07/2010



A UMES se soma à luta do Deputado Aldo Rebelo de defender a reavaliação do Código Florestal Brasileiro, no sentido de preservar a riqueza natural do Brasil, na Amazônia, no Pantanal, e demais regiões, em sintonia com o desenvolvimento de nossos agricultores brasileiros. Conforme aponta o relatório da comissão de análise do tema no Congresso Nacional "A legislação põe na ilegalidade mais de 90% do universo de 5,2 milhões de propriedades rurais no País. Atividades inteiras viram-se, do dia para a noite, à margem da lei, submetidas às pressões e sanções dos órgãos ambientais e do Ministério Público. Homens do campo, cumpridores da lei, que nunca haviam frequentado os tribunais ou as delegacias de polícia, viram-se, de repente, arrastados em processos, acusações e delitos que não sabiam ter praticado. Combinados, os dispositivos legais existentes podem transformar em crime ambiental o próprio ato de viver. Percorrendo o labirinto legal de milhares de normas entre leis, portarias, instruções normativas, decretos, resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e legislações estaduais, a autoridade ambiental ou policial pode interpretar como crime ambiental a simples extração de uma minhoca na margem de um riacho, a tradição indígena e camponesa de fermentar a raiz da mandioca usando livremente o curso d'água, a extração do barro para rebocar as paredes das casas de taipa dos moradores da roça, a extração do pipiri para a confecção das tradicionais esteiras do Nordeste ou as atividades seculares das populações ribeirinhas por toda a Amazônia."

Assim, estamos ao lado da luta empenhada pelo Deputado Federal Aldo Rebelo, no combate à campanha de algumas ong´s estrangeiras financiadas por mega-corporações, notadamente as grandes agressoras do meio ambiente em escala mundial, contra a soberania do Brasil sobre a Amazônia e o direito dos povos da floresta ao trabalho e desenvolvimento econômico.





UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO



- 18 DE JUNHO DE 2010

Plataforma Eleitora dos Estudantes

Projeto UNE pelo Brasil: estudantes apresentam aos candidatos plataforma de reivindicações

Faça o download do documento aqui no EstudanteNet, divulgue e apresente a plataforma política dos estudantes para o processo eleitoral de 2010

Estudantes de todo o país se reuniram entre os dias 22 e 25 de abril, no Rio de Janeiro, para o 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da UNE. Tendo em vista as eleições de outubro deste ano, o objetivo do encontro foi elaborar e definir a plataforma política da entidade para o próximo período. Construída com muita unidade, a proposta final, aprovada pelos mais de 500 delegados presentes, reafirma a independência da UNE diante do processo eleitoral 2010, não declarando apoio a nenhum candidato.

"Aprovamos um amplo documento construído com propostas discutidas entre as principais lideranças estudantis de todo o país. Aqui estão as nossas reivindicações, o que acreditamos serem avanços, e o que queremos avançar ainda mais. Vamos apresentar aos presidenciáveis e queremos o compromisso deles com nossas pautas. Esse é o papel da UNE. Exigir que a educação, o esporte, a cultura e muitas outras pautas que envolvam os jovens brasileiros tenham prioridade nessas eleições", explica o presidente da entidade, Augusto Chagas.  

Projeto UNE pelo Brasil
Foram três dias de intensos debates, nos quais estudantes e convidados discutiram inúmeros temas com o objetivo de elaborar o Projeto UNE pelo Brasil. O documento que o EstudanteNet disponibiliza aqui para download está em formato de cartilha e traça linhas estratégicas para o desenvolvimento do país na visão dos estudantes. Tais como mais educação, mais direitos à juventude, mais cultura, soberania internacional, mais democracia e direitos sociais.

“O Projeto Brasil é muito importante para marcar o posicionamento dos estudantes brasileiros com relação aos rumos q o Brasil deve tomar”, afirma o segundo vice-presidente da UNE, Bruno da Mata. As propostas tratam, entre outros pontos, da aplicação de 50% do Fundo Social do Pré-sal para Educação, desenvolvimento sustentável com geração de empregos e distribuição de renda, defesa da diversidade cultural, do território nacional, pela democratização da comunicação, além de mais direitos para as mulheres e minorias.
Além do discurso
"Fundamental é fazer com que o projeto dos estudantes brasileiros seja construído através de mobilizações, debates e lutas dentro de cada universidade e nas ruas, apenas dessa maneira conquistaremos a universidade e a sociedade que queremos", pontua o primeiro vice-presidente da UNE, Sandino Patriota.

O Projeto UNE pelo Brasil conduzido pelo movimento estudantil afirma ainda que não serão aceitas políticas de retrocesso – com o retorno às privatizações, ao estado mínimo e às políticas de destruição da educação. No editorial, o presidente da UNE reafirma a história da entidade e convoca todos os estudantes para "completar a construção da Nação". “Em um ano marcado pela disputa de idéias, é tarefa histórica da entidade ter lado e projeto político nessa disputa”, ressaltou o vice-presidente da UNE, Tiago Ventura.
"Uma história marcada por lutas em defesa do Brasil e do povo brasileiro. Esse é o maior valor da União Nacional dos Estudantes, o seu patrimônio máximo, a qualidade que lhe confere reconhecimento, admiração e respeito de todos os setores da sociedade. Virtude que a faz se renovar e inovar a cada período, permanecendo pulsante e atuante ao longo de 72 anos de vida. Trajetória de caminhos difíceis, onde heróis tombaram, mas deixaram a mensagem de que temos um papel a desempenhar para completar a construção da nação. É o sonho geracional da transformação. Um sonho que não é da UNE, nem dos estudantes, mas de todos os que fazem parte do corpo e do espírito deste país", diz o texto.
Compartilhe e multiplique
O objetivo da UNE é mobilizar a rede estudantil por todo o país na defesa do povo brasileiro e de sua soberania. Apresente, compartilhe, estimule o debate. Boa leitura!
 
>> Baixe a íntegra do Projeto Brasil

    

Cotas

Desempenho de cotistas fica acima da média  PDF Imprimir E-mail
Seg, 19/07/10 10h20
Estudos realizados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Universidade de Campinas (Unicamp) mostraram que o desempenho médio dos alunos que entraram na faculdade graças ao sistema de cotas é superior ao resultado alcançado pelos demais estudantes.

O primeiro levantamento sobre o tema, feito na Uerj em 2003, indicou que 49% dos cotistas foram aprovados em todas as disciplinas no primeiro semestre do ano, contra 47% dos estudantes que ingressaram pelo sistema regular.

No início de 2010, a universidade divulgou novo estudo, que constatou que, desde que foram instituídas as cotas, o índice de reprovações e a taxa de evasão totais permaneceram menores entre os beneficiados por políticas afirmativas.

A Unicamp, ao avaliar o desempenho dos alunos no ano de 2005, constatou que a média dos cotistas foi melhor que a dos demais colegas em 31 dos 56 cursos. Entre os cursos que os cotistas se destacaram estava o de Medicina, um dos mais concorridos - a média dos que vieram de escola pública ficou em 7,9; a dos demais foi de 7,6.

A mesma comparação, feita um ano depois, aumentou a vantagem: os egressos de escolas pública tiveram média melhor em 34 cursos. A principal dificuldade do grupo estava em disciplinas que envolvem matemática.
Fonte: O Estado de S.Paulo.
Leia Mais: Cotas para os estudantes da escola pública, por Flávia Calé.

Orkut

Com problemas na Justiça, Google pode fechar Orkut no Brasil

O Google volta à pauta policial por causa do Orkut. Nesta semana, a Procuradoria Geral do Rio de Janeiro entrou com ação civil pública contra a companhia sob acusação de ela ter se tornado "palco de condutas ilícitas e criminosas", como pedofilia, apologia ao crime etc. A informação é do IDG Now!.

Na opinião da Procuradoria, o Google deveria adotar mudanças para coibir as práticas criminosas no Orkut — rede social mais popular no Brasil e que pertence ao gigante de buscas. A companhia será obrigada a adequar os serviços em um prazo máximo de 120 dias — com medidas que vão desde o salvamento de logs até o possível rastreamento de contas. Caso ocorra o não cumprimento das determinações, o Google está sujeito a ter de fechar o Orkut e pagar multa diária de R$ 100 mil.

A Procuradoria acredita que punir o Google pelos crimes cometidos por meio da rede social é inevitável, porque eles só existem em função de falhas da companhia. "A empresa ré não possui qualquer mecanismo eficiente de controle de conteúdo, nem qualquer sistema apto a verificar a identidade daqueles que acessam seus serviços", dizem os procuradores.

São várias as alterações propostas, como manutenção de IPs e logs dos criadores e frequentadores de comunidades do Orkut; criação e manutenção de sistemas para identificar perfis dedicados à pedofilia, bem como sistemas para buscar atividades de apologia ao crime (com base em informações do Estado); e a criação de canais de denúncia para serem usados pelos próprios usuários.

A Procuradoria vai mais longe e exige também que o Google promova uma ampla ação publicitária para alertar pais e responsáveis sobre os riscos contidos no Orkut. A campanha deve ser veiculada em jornais, rádio e TV – em horário nobre.

Responsabilidades divididas

O Google possui cerca de 1,5 mil ações judiciais no Brasil e a maioria é relativa ao conteúdo do Orkut. Em praticamente metade dos casos julgados, a Justiça considerou a empresa culpada por ser responsável pelo conteúdo das páginas.

Durante o seminário "Marco Civil da Internet no Brasil", realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) em maio,o diretor de políticas públicas e relações governamentais do Google no Brasil, Ivo Correa, considerou o fato um reflexo do atraso na regulamentação do setor. "Em 40% e 45% das ações, a empresa foi considerada culpada por conteúdos com os quais o Google não tem nada a ver”, afirmou o diretor.

“O Google não produz um centímetro de conteúdo, com exceção de mapas. Não pretendo ser produtor de conteúdo”, agregou. Para Correa, a Justiça peca ao punir a empresa ao invés de ir atrás dos criadores dos conteúdos indevidos. "Vai para o Google porque é mais fácil de achar, é mais fácil de pedir indenização", declarou.

Fonte: Adnews

Escola

Religião na escola estimula o preconceito e a intolerância

Carlos Pompe *

A professora Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB) liderou uma pesquisa que apurou que livros didáticos mais aceitos pelas escolas públicas promovem a homofobia e pregam o cristianismo. O estudo gerou o livro Laicidade: O Ensino Religioso no Brasil.

A pesquisa conclui que o preconceito e a intolerância religiosa são inculcados em milhares de crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Foram analisados os 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas do país. Os livros foram escolhidos a partir dos títulos mais aceitos pelas escolas do governo federal, segundo informações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. A imagem de Jesus Cristo aparece 80 vezes mais do que a de uma liderança indígena no campo religioso – limitada a uma referência anônima e sem biografia –, 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e ainda conta com um espaço 20 vezes maior que Lutero, referência intelectual para o Protestantismo (Calvino nem mesmo é citado).

“O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de ‘catecismo cristão’ em sala de aula são uma constante nas publicações”, informa uma das autoras do trabalho, a antropóloga e professora do Departamento de Serviço Social, Débora Diniz.

A psicóloga e coautora do livro, Tatiana Lionço, salienta que, antes de ir parar nas mochilas de crianças e jovens, todo material didático passa por uma avaliação de uma banca de profissionais do Programa Nacional do Livro Didático, vinculado ao Ministério da Educação. Todos, menos os de Religião. “Não há qualquer tipo de controle. O resultado é a má formação dos alunos”, comenta.

Ela questiona o modelo de ensino religioso nas escolas do país com base no princípio constitucional de que o Estado deveria ser laico (neutro em relação às religiões). “Se o Estado deveria ser laico, por que ensinar religião nas escolas? Se a religião for tratada na sala de aula, tem de ser de forma responsável e diversificada”, acrescenta.

A discriminação de homossexuais vem junto com a doutrinação religiosa feita às cutas do Estado, em escolas públicas. “Desvio moral”, “doença física ou psicológica”, “conflitos profundos” e “o homossexualismo não se revela natural” são algumas das expressões usadas para tratar das pessoas que optam por ligações com o mesmo sexo. Um exercício com a bandeira das cores do arco-íris acaba com a seguinte questão: “Se isso (o homossexualismo) se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?”.

Débora diz que num dos livros didáticos uma pessoa sem religião é associada ao nazismo (que, contraditoriamente, teve apoio ativo da Igreja Católica e foi combatido pela União Soviética, primeiro Estado a adotar expressamente o materialismo dialético no ensino público). “É sugerida uma associação de que um ateu tenderia a ter comportamentos violentos e ameaçadores”, observa. “Os livros usam de generalizações para levar a desinformação e pregar o cristianismo”, completa ela que é uma das três autoras da pesquisa.

“Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã”, afirma Débora. A antropóloga reforça a imposição do catecismo. “Cristãos tiveram 609 citações nos livros, enquanto religiões afro-brasilieras, tratadas como ‘tradições’, aparecem em apenas 30 momentos”, comenta.

O estudo, realizado entre março e julho de 2009, revela a ligação entre as editoras responsáveis pelas publicações e a doutrinação religiosa. A editora FTD, por exemplo, pertence aos irmãos Maristas, sociedade católica criada em 1817, na França. Também são católicas as editoras Vozes, Paulus Paulinas, Vida e Edições Loyola. “É esse contexto nebuloso de relações e interesses que envolve a pesquisa” diz Débora. Outras das principais editoras do material escolar são a Abril de Educação, líder do mercado, a Ártica, Scipione Saraiva, Moderna e Dimensão.

As 112 páginas da publicação, lançada pelas editoras UnB e Letras Livres, ainda conta com a contribuição da assistente social Vanessa Carrião, do instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.

Mulheres

UBM mobiliza mulheres em todo o país em apoio a Dilma

A União Brasileira de Mulheres (UBM) lança nesta quarta-feira (21) o manifesto da entidade em apoio à candidata Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando. Segundo a coordenadora Nacional da UBM, Elza Campos, serão realizados em todo o Brasil atos públicos de apoio e divulgação do documento.

Elza explicou que o apoio da UBM à candidata foi deliberada pela Executiva da entidade em função da própria história de Dilma e da continuidade do projeto político que ela representa.

“Apoiamos Dilma porque de seu futuro governo depende a conquista de um Brasil com mais desenvolvimento e soberania com distribuição de renda, socialmente equilibrado e ambientalmente construído, onde nós mulheres continuaremos a luta contra a violência de gênero, exigindo o cumprimento da Lei Maria da Penha, batalhando por mais casas abrigo e centros de referência”, diz o documento.

A coordenadora Nacional da UBM diz ainda que foram organizadas em todo o país panfletagens, discussões e manifestações de rua para marcar a importante participação das mulheres na campanha de Dilma.

Leia abaixo a íntegra do documento:

UBM com Dilma para continuar mudando o Brasil

Nós mulheres brasileiras somos chamadas para novo desafio. Evitar retrocessos e prosseguir mudando o Brasil elegendo Dilma Rousseff, a primeira mulher presidente da república. Já estivemos presentes em grandes lutas populares em todos os tempos e lugares, ousando sonhar e construir um mundo diferente, verdadeiramente justo e igualitário. Já demos provas no passado de compromisso democrático quando lutamos por liberdades políticas para o povo brasileiro. No presente, queremos também ser protagonistas do esforço para construir um projeto de nação justa, com amplas oportunidades para toda a população.

Somos donas de nossa própria vida, de nosso corpo, de nossas escolhas. Queremos a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Queremos mais saúde, mais educação, mais cultura. Queremos uma vida livre de todas as formas de violência e opressão. Estamos mais vivas, vigilantes e combativas, ainda lutando pelo respeito que merecemos e nos opondo ao velho machismo que insiste em aparecer sob novas formas.

Estamos em alerta e sendo protagonistas de um novo projeto nacional de desenvolvimento, onde haja o devido lugar para a participação feminina nos espaços de poder e decisão.

Para nós, eleger Dilma presidente significa renovar essas esperanças na certeza de que podemos conquistar ainda mais. Com ousadia para inovar e para aprofundar as mudanças no Brasil.

A União Brasileira de Mulheres (UBM) já há algum tempo lançou a campanha “Mulher seu voto não tem preço”, entendendo que o papel da mulher na vida do país é de extrema relevância. As mulheres constituem 52% da população. Além de maioria no eleitorado, ainda temos um maior nível de escolaridade e somos quase a metade da população economicamente ativa do país. Apesar disso, não chegamos a 12% nos cargos de maior nível hierárquico no Parlamento, nos Governos Municipais e Estaduais, nas Secretarias de primeiro escalão do Poder Executivo, no Judiciário, nos Sindicatos e nas Reitorias. Mas, estamos pari passu com os homens na produção da riqueza do país.

Nós mulheres, continuamos a clamar por igualdade social e de gênero, contra qualquer tipo de discriminação de raça, cor, etnia, orientação sexual e de geração.

Apoiamos Dilma porque de seu futuro governo depende a conquista de um Brasil com mais desenvolvimento e soberania com distribuição de renda, socialmente equilibrado e ambientalmente construído, onde nós mulheres continuaremos a luta contra a violência de gênero, exigindo o cumprimento da Lei Maria da Penha, batalhando por mais casas abrigo e centros de referência.

Estamos com Dilma, pelo compromisso assumido publicamente pela diminuição da carga horária de trabalho e com igualdade salarial, pela implantação de equipamentos públicos que desonerem cada vez mais a mulher das estafantes tarefas domésticas.

Votaremos em Dilma, pela sua história em defesa da liberdade, e da possibilidade de continuar avançando nas políticas públicas como a defesa do Sistema Único da Saúde, garantindo a ampliação de uma rede de atendimento digno e eficaz, e o acesso aos serviços com muito respeito ao nosso corpo e às diferentes fases de nossas vidas. Ampliaremos as políticas públicas da Assistência Social, com aumento da inclusão social, do acesso e direito à moradia com investimentos ao desenvolvimento econômico com programas habitacionais.

Com Dilma Presidente teremos a possibilidade da Educação ganhar ainda mais o respeito às diferenças e o combate a qualquer tipo de discriminação e os estereótipos. Teremos escolas e creches de período integral para as crianças brasileiras.

Dilma Presidente é a certeza da defesa e do fortalecimento de instrumentos que combatam a mortalidade materna, com a implantação de Comitês de Prevenção da Morte Materna e a legalização do aborto.

Governaremos com Dilma, pois com mais mulheres no poder teremos mais democracia na cidade e no campo e faremos valer a lei dos direitos iguais, tornando as cidades mais humanas.

A campanha “Mulher, seu voto não tem preço - Com Dilma Presidente pra continuar mudando o Brasil” - entende que as mulheres responderão ao chamado de estarem à frente de mais este desafio. O voto feminino fará diferença para que as mulheres estejam ainda mais na política, com mais poder; ocupando espaço e fazendo a diferença!

Participaremos dos comitês de apoio a Dilma em todos os cantos do país com a certeza de que as mulheres e toda a sociedade continuarão a utopia pela construção de um mundo de igualdade contra toda a opressão!

Por tudo isso e por tudo que virá é que continuaremos firmes, fazendo de 2010 um ano de muitas vitórias para nosso povo e para nossas mulheres.

UBM com Dilma presidente do Brasil!
 

Mariana Viel


Fonte: Vermelho.org

Mídia e Eleições

UJS/SP debate papel da mídia nas eleições



A UJS de São Paulo promove no próximo sábado (24/7) o seu Encontro de Comunicação e Eleição para debater a atuação da mídia no atual momento político e conta com presenças ilustres.

O evento pretende reunir toda a militância engajada nas novas mídias para trocar idéias quanto ao fortalecimento dos meios de comunicação alternativos à imprensa de massa, além de colocar em pauta o desafio de garantir a continuidade dos avanços conquistados nos últimos anos pela juventude. Contando com a presença de Paulo Henrique Amorim, do site Conversa Afiada, Altamiro Borges, membro do comitê central do PCdoB e importante referência blogueira, e Conceição Oliveira, do blog Maria Frô, a UJS prepara seu arsenal ideológico para a batalha eleitoral que está no ar.

Além dos bate-papos com os palestrantes, o encontro vai contar ainda com algumas oficinas para orientar quanto a melhor utilização das ferramentas online no campo da comunicação. A organização do evento, que será realizado na sede do Comitê Central do PCdoB, ainda espera a confirmação da presença do jornalista Luiz Carlos Azenha, do site Viomundo. Com início às 8h30, o encontro se estende por todo o sábado e será encerrado com uma reunião da diretoria estadual da UJS.

Confira abaixo toda a programação:

8h30 - Debate de abertura: Mídia e Eleição

Paulo Henrique Amorim e Altamiro Borges

12h - Almoço

13h - Blogs: Debate e Oficina com Luiz Carlos Azenha (a confirmar)

15h30 - Twitter: Debate e Oficina com Conceição Oliveira

17h - UJS na Batalha: Reunião da Direção Estadual da UJS

Local: Sede do Comitê Central do PCdoB - Rua Rego Freitas, 192 - República
Data: 24/07 - Sábado
Horário: 8h30

Fonte: nossacarasp.bogspot.com

Eleições e Mídia

Essa Semana, o Blog NossaCaraSP está com posts sobre Eleições e Mídia, vale apena conferir!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mercadante pra Governador!

Mercadante da um salve pra galera da UJS de São Paulo

UJS SP : - Mercadante um recado pra UJS que está muito otimista com a sua campanha:
- Mercadante: Queria agradecer a toda essa juventude combativa da UJS, que ajudou o Lula vencer a eleição , a governar o Brasil. Agora vai contribuir decididamente pra eleição da Dilma pra Presidente, pra Marta e Netinho em São Paulo no Senado, uma grande bancada de deputados estaduais e federais e Mercadante no governo. U-J-S! U-J-S!
UJS SP : -Obrigada Mercadante!

http://www.youtube.com/watch?v=BTCSMNnSgi8&feature=player_embedded

PEC Juventude

Foi aprovada a PEC da Juventude, tão histórica quanto voto aos 16

O Senado aprovou nesta quarta-feira (7), em dois turnos de votação, a Proposta de Emenda à Constituição 42/08, a "PEC da Juventude". A proposta inclui o termo juventude na Constituição. A pressão pela aprovação da medida foi coordenada pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e a medida é considerada tão histórica quanto a conquista do voto aos 16 anos. Confira ainda o artigo "A juventude, enfim, é parte da Constituição Brasileira!", também nesta matéria.

Waldemir Barreto - Agência Senado
   Imagem do plenário do Senado nesta quarta-feira (7)
A PEC da Juventude foi aprovada com 56 votos em primeiro turno. Em seguida, foram abertas e fechadas três sessões consecutivas e deu-se a votação em segundo turno. Foi então aprovada por unanimidade a proposta altera a denominação do capítulo VII do título VIII da Carta Constitucional para cuidar dos interesses da juventude. Esse capítulo, que trata atualmente dos interesses da família, da criança, do adolescente e do idoso, passa a incluir também o jovem, conforme a PEC. O próximo passo é a promulgação, feita pelos presidentes das duas Casas Legislativas que integram o Congresso Nacional: a Câmara e o Senado. Como se trata de Emenda Constitucional, não vai para sanção presidencial.

O presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira, considera que esta vitória tem o sentido de consolidar as políticas públicas de juventude na agenda nacional, assegurando a melhoria da qualidade de vida de 50 milhões de brasileiros e brasileiras com idade entre 15 e 29 anos. "A PEC dá segurança jurídica ao tema, permitindo o avanço das políticas juvenis, além de indicar a necessidade de um Plano Nacional de Juventude, estabelecendo metas a serem cumpridas pela União, em parceria com estados e municípios e organizações juvenis nos próximos dez anos". O Plano Nacional de Juventude já existe, tendo sido elaborado na 1ª Conferência Nacional de Juventude, que mobilizou centenas de milhares de jovens em todo o Brasil.

Passeata virtual

Houve uma "passeata virtual" pela aprovação da medida, como caracteriza o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas. Augusto se refere à campanha pela aprovação da PEC realizada pelo microblog twitter, que fez chegar milhares de mensagens aos senadores. A ferramenta foi efetivamente utilizada como um instrumento de debate de uma pauta pública de interesse da sociedade com os parlamentares, e o presidente da UNE acredita que isso criou um clima entre os senadores, assim como a campanha feita pela aprovação de 50% das verbas do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, que também obteve vitória.

O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, assim como Augusto, acompanhou a votação no Senado. Além de destacar o papael da mobilização virtual, Yann valorizou a mobilização feita pelas entidades que compõem o Conselho Nacional de Juventude, grande parte delas presentes à votação. O presidente da Ubes pautou de forma emocionada a conquista da PEC: "após vinte anos da conquista do voto aos 16 anos, que foi a primeira conquista constitucional dos jovens, agora a juventude está respaldada pela Carta Magna".

 
Marcela Rodrigues, da UNE e Yann Evanovick da Ubes (primeiro às esquerda) , membros da comissão parlamentar do Conjuve, com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha
Políticas de Estado

Com a aprovação da PEC a juventude passa a ser um segmento reconhecido pela Constituição e, portanto, passível de direitos específicos, como direitos civis. Para Yann, esta vitória deve servir para ajudar a enterrar o debate da redução da maioridade penal - em pauta no Congresso Nacional - e, por outro lado, avançar nas conquistas de direitos. "Precisamos de mais políticas que incentivem a participação do jovem na sociedade e que permita revelar os talentos da juventude, como são as Praças da Juventude ou mesmo o Projovem, que precisa ser uma política de Estado e não apenas de governo".

Augusto Chagas considera que a mobilização pela aprovação da PEC representou um salto de maturidade da atuação do Conjuve, composto por entidades de diversos segmentos, com variadas opiniões e formas de atuação. "O Conselho Nacional de Juventude conseguiu se consolidar como o principal articulador da mobilização nacional que resultou na aprovação da PEC da juventude", comemorou Augusto. A UNE, por meio da sua diretora de relações institucionais Marcela Rodrigues, coordena a comissão parlamentar do Conjuve, cuja atribuição é justamente acompanhar  o andamento das pautas de interesse da juventude no Congresso Nacional.

Acompanhe o artigo escrito pelo presidente do Conjuve, Danilo Moreira, pelo presidente da UNE, Augusto Chagas e pelo secretário de juventude da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Paulo Vinícius:

Danilo Moreira é presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e contundente defensor da PEC da Juventude
"A juventude, enfim, é parte da Constituição Brasileira!

O dia 07 de julho marca uma nova página na história brasileira. Se há 22 anos os jovens deste país conquistaram o voto aos 16 anos, nessa data a juventude brasileira se inseriu como sujeito de direitos na Constituição da República Federativa do Brasil.

A aprovação da PEC 42/2008 no Senado Federal em duas votações unânimes ilustra a envergadura que ganhou a representação política da juventude brasileira no governo Lula, assim como o reconhecimento de todas as forças políticas da importância e da necessidade de considerar a juventude como sujeito de políticas públicas de Estado.

Doravante, não estará sujeita a política pública de juventude aos ditames deste ou daquele(a) gestor(a). Com a aprovação da PEC, abrem-se largas avenidas para a consecução de um Plano Decenal e de um Estatuto da Juventude. Entra na ordem do dia a realização da II Conferência Nacional da Juventude no primeiro semestre de 2011, assim como a consolidação dos órgãos gestores que tratem das questões relacionadas à juventude.

E não é a toa. Estudos demográficos apontam para um dado relevante. Essa geração comporá uma parcela imensa da população economicamente ativa que será a maior e definirá a face do desenvolvimento nacional nas próximas décadas. Quando a Câmara e o Senado aprovam a PEC da Juventude, abrem caminho à definição de políticas públicas perenes num setor que decidirá efetivamente qual o novo Brasil que teremos.

Assegurando direitos à juventude e superando a omissão do texto constitucional, o Congresso abriu larga avenida à consolidação de direitos que só se insinuaram nesses oito anos de mudanças e continuidades. Direitos que se refletirão sobre o conjunto da população brasileira.

Assim, o parlamento respondeu ativamente à pressão feita pelo Conselho Nacional de Juventude, que reúne um retrato fiel e qualificado da juventude nacional. Esse coletivo mobilizou a Câmara e o Senado, mas a sua representação fez muito mais, numa trilha que uniu governo e oposição e acabou por afirmar políticas públicas como o PROUNI, o PROJOVEM, os Pontos de Cultura e o Segundo Tempo, além da expansão da educação superior e profissional. Ressaltou sucessão geracional no movimento sindical e no campo, construiu políticas de assistência estudantil enfatizou a importância das mulheres, dos negros e indígenas, dos trabalhadores e estudantes, das pessoas com deficiência, da cultura, da juventude que luta nas periferias.

É essa a moçada que propõe um Pacto da Juventude ao debate das eleições de 2010 e que compõe um bonito mosaico de movimentos sociais - como a UNE, a UBES, a CTB, a UGT e a CUT -, as juventude políticas, as ONGs, todos os tipos de movimentos.

Foi esse lastro social contemporâneo que extravasou nos blogs, nos portais e na massiva campanha que ganhou o Twitter. Foi essa voz que se fez ouvir na Tribuna de Honra e nas galerias do Senado, é essa a razão da vitória que só anima a mocidade brasileira na luta por mais direitos, pela construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento em que possamos ver, como diz a canção que não dá pra esquecer "os meninos e o povo no poder eu quero ver".

Da redação, Luana Bonone, com informações do Estudantenet

Netinho de Paula Apoia PEC da Juventude!

O vereador Netinho de Paula (PCdoB) manifestou, nesta terça-feira (6), o seu apoio à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 42/2008, que insere o termo "juventude" no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal. 
Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude da Câmara de São Paulo, Netinho afirmou que a emenda é de extrema importância para a consolidação das políticas públicas voltadas aos jovens. “Hoje, temos no Brasil cerca de 50 milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos, que precisam ter melhor qualidade de vida”, disse.
O objetivo da PEC é suprir uma lacuna na constituição de 1988 que reconhece crianças, adolescentes, idosos, indígenas e mulheres, mas nada menciona sobre os direitos da juventude. Esta emenda tramita no Congresso Nacional desde 2003. Segundo lideranças do Senado, a PEC é prioridade na votação do Senado esta semana.
Desde que o Conselho Nacional de Juventude – Conjuve - passou a trabalhar por esta proposta, ainda em 2008, conseguiu a aprovação quase unânime pela Câmara dos Deputados (382 votos a favor, nenhum voto contrário e 1 abstenção).  No Senado Federal, a PEC da Juventude foi aprovada também por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça e, desde junho de 2009, aguarda votação em dois turnos pelo plenário da Casa para virar lei.

sábado, 3 de julho de 2010

Eleições 2010

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Por que votamos em Dilma?
*Por Eleonora Rigotti e Theófilo Rodrigues.
A eleição presidencial de outubro vem se aproximando e cada vez mais se torna um dos assuntos preferidos das reuniões familiares de domingo. Como uma das perguntas favoritas é em quem vamos votar, resolvemos fazer esse texto para deixar logo claro, sem margem de dúvidas sobre em quem será nosso voto.
Em primeiro lugar é preciso esclarecer algumas questões sobre as eleições.
Eleição não é concurso de Miss Universo. Não votamos, ou ao menos não deveríamos votar, no candidato que possui a maior beleza. Se a beleza fosse realmente um quesito fundamental para a definição do caráter de um presidenciável, o presidente Collor não teria sofrido seu impeachment e nem seria considerado o pior presidente da história do Brasil.
Eleição também não é concurso de Miss Simpatia. Não votamos, ou ao menos não deveríamos votar, no candidato mais simpático. Um sorriso pode ser capaz de esconder milhares de más intenções, vide o caso histórico de Hitler na Alemanha. Se simpatia fosse crucial, elegeríamos presidente do mesmo modo que elegemos o ganhador do BBB. Também não é por aí...
Por fim, eleição não é concurso público ou vestibular. Não votamos, ou ao menos não deveríamos votar, no candidato que possui o maior currículo. Numa eleição o que está em jogo não é uma comparação curricular estritamente técnica, onde quem tiver mais títulos estará mais preparado. Do contrário, o Doutor Fernando Henrique Cardoso poderia ser considerado o melhor presidente da história do Brasil e o operário Lula seria o pior presidente da história do Brasil. Mas não é bem isso que a história teima em nos mostrar.
Mas se não devemos escolher nossos candidatos pelos motivos elencados acima então qual o critério para escolhermos nossos candidatos? O critério que nós julgamos mais adequado, o critério pelo qual nós escolhemos o nosso voto, é o Projeto Político.
Dois grandes Projetos Políticos em disputa.
Os Projetos Políticos são aqueles com os quais não apenas os candidatos, mas também os partidos políticos envolvidos na aliança estão comprometidos. Este Projeto Político não é somente uma carta de intenções na medida em que é constituído também pela prática política construída por esses partidos na história.
Nas eleições presidenciais de 2010 teremos dois grandes Projetos Políticos em Disputa: um Projeto de Nacional Sucateamento representado pelo candidato José Serra (PSDB) e outro Projeto de Nacional Desenvolvimento representado por Dilma Rousseff (PT).
O Projeto de Nacional Sucateamento representado pelo tucano José Serra é aquele colocado em prática no Brasil durante o governo de Fernando Henrique Cardoso na década de 90, quando o desemprego batia altas taxas, a inflação era alta, o crescimento do PIB era nulo, os juros estratosféricos, os salários baixíssimos e a educação era privatizada. Em todo o mundo essa prática política neoliberal foi contestada. Mas os tucanos continuam agarrados à ela como um náufrago na bóia salva vidas.
Já o Projeto de Nacional Desenvolvimento representado por Dilma Rousseff é aquele que foi colocado em prática no Brasil a partir da eleição de Luis Inácio Lula da Silva em 2002. Esse Projeto aumentou o salário mínimo no Brasil como nunca antes se viu, abaixou os juros, reduziu a inflação para a mais baixa taxa da série histórica, criou empregos mais do que em todo o mundo e colocou o país de volta na rota de crescimento. Essa política econômica foi responsável pela ascensão de 20 milhões de brasileiros que saíram da pobreza e emergiram para a camada C. Foi essa política econômica que permitiu ao Brasil passar pela maior crise financeira mundial de todos os tempos sem muitas dificuldades.
Esse projeto de desenvolvimento sustentável fez o Brasil se tornar referência mundial em meio ambiente como ficou provado na última reunião do clima do COP 15. Ainda no âmbito internacional, o Brasil se tornou referência mundial em política externa sendo exaltado diariamente pela grande mídia de praticamente todos os países. A corrupção foi combatida como em nenhum outro momento da história do país, graças ao fortalecimento institucional da Polícia Federal.
Na educação, vimos serem criadas Universidades por todo o país além de vermos aumentar o investimento no ensino básico através do Fundeb. Podemos ver esses resultados através da expansão das Escolas Técnicas, por exemplo. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no país. Mas, desde a eleição de Lula em 2002 já foram construídas mais de 200 Escolas Técnicas, totalizando cerca de 360 em todo país. Para quem não entendeu, explicamos: o governo Lula criou sozinho mais Escolas Técnicas do que todos os outros presidentes da história do Brasil juntos.
Ainda nesse campo, o atual governo criou a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) na cidade de Foz do Iguaçu, que permitirá uma maior integração dos países da América Latina através da educação.
Aliás, em tempos de Copa do Mundo não temos como não lembrar que foi esse contexto que permitiu ao Brasil ser escolhido para sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Todos esses importantes avanços conquistados pelo Brasil nos últimos anos só terão continuidade com a eleição de Dilma Rousseff. O Brasil não pode se permitir voltar para trás, para o passado. O Brasil está construindo no presente o seu futuro. E essa construção precisa continuar. Por isso votamos em Dilma Rousseff para ser a primeira presidente mulher da história do Brasil. Esse é o Projeto Político com o qual nos identificamos.
E aí, com qual Projeto Político você vai ficar?
*Eleonora Rigotti, estudante de Gestão de Políticas Públicas da USP.
*Theófilo Rodrigues, mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense - PPGCP/UFF.

Do Blog Fatos Sociais

Meio-Ambiente

ONGs estrangeiras, Go Home!

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Está em debate na Câmara dos Deputados o relatório do novo Código Florestal brasileiro feito pelo deputado comunista Aldo Rebelo. É um consenso que o Código Florestal brasileiro precisa ser atualizado. As divergências existem sobre quais modificações devem ser feitas.

De um lado, ONGs estrangeiras querem travar a qualquer custo o desenvolvimento sustentável brasileiro, que hoje leva nosso país a ser referência em todo o mundo. Do outro lado os agricultores brasileiros, que querem trazer sua produção para a legalidade. No meio do caminho sobrou para o deputado Aldo Rebelo que quer aliar o desenvolvimento com a proteção do meio ambiente.


O Brasil hoje é
referência mundial nas questões climáticas. Basta ver o protagonismo do Brasil na última reunião da COP15. Esse protagonismo do Brasil parece incomodar os países estrangeiros que atuam aqui através de suas ONGs.

Essas ONGs não atacam diretamente os grandes ruralistas. Preferem atacar o deputado comunista Aldo Rebelo.

Rebelo fez uma série de indagações para desmascarar a atuação dos supostos "ambientalistas" das Organizações Não-Governamentais (ONGs): “A proibição internacional do comércio de mogno, por exemplo, atende a quais interesses? A preservação da árvore ou da indústria moveleira alemã? A restrição dos Estados Unidos à importação de camarões do Brasil visa a proteção dos manguezais e das tartarugas-marinhas ou dos pescadores americanos no Golfo do México? A saúde das tartarugas-marinhas deve ser preservada mais do que a dos seres humanos dos países pobres transformados em depósito de lixo hospitalar dos países ricos?”, indagou, em referência ao episódio do envio de um navio carregado com lixo tóxico pela Inglaterra ao Brasil, no ano passado, fato ignorado pelas ONGs ambientalistas.

O desenvolvimento do Brasil precisa considerar o meio ambiente e a pequena produção rural. Essa é a esperança de um Brasil melhor para nossa juventude. Por isso o relatório do deputado Aldo Rebelo precisa ser aprovado.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Devastados pelas cheias, estados do Nordeste recebem doações; contribua!

A situação é caótica em Alagoas e Pernambuco, estados que têm enfrentado fortes chuvas nas últimas semanas, registrando até agora 57 vítimas fatais. Por todo o país campanhas arrecadam donativos para os mais de 55 mil desabrigados

A Secretaria Nacional de Defesa Civil registra até o momento a morte de 57 de pessoas vítimas das enchentes assolam Alagoas e Pernambuco nas últimas semanas. Em Alagoas, quatro municípios decretaram situação de emergência, e 15 de calamidade pública. No Estado de Pernambuco, 27 cidades decretaram situação de emergência e 12 estão em estado de calamidade pública.

A situação é dramática em Pernambuco, onde 39 municípios foram atingidos pela força das águas. Já são cerca de quase 27 mil desabrigados e 20 mortos. Alagoas mais de 26 mil desabrigados, 69 desaparecidos e 37 óbitos.


SOS Movimento Estudantil
As entidades estudantis se mobilizam também para cooperar com as vítimas das chuvas no nordeste, convocando a rede do movimento estudantil em todo o Brasil a participar, a exemplo de outras catástrofes recentes.

Em janeiro o município paulista de São Luis do Paraitinga ficou submerso por conta dos temporais da época. A União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) mobilizou os estudantes da capital e arrecadou alimentos, roupas, entre outros itens de primeira necessidade para os atingidos.

O diretor de Relações Internacionais da UNE, Daniel Iliescu, viu de perto os estragos do terremoto que destruiu no início do ano parte de Porto Príncipe, capital Haitiana. A entidade ofereceu ajuda humanitária de estudantes recém formados para a reconstrução do país.

A UGES (União Guarulhense dos Estudantes Secundaristas), dirigida por militantes da UJS Guarulhos, também fará sua campanha de arrecadação.

A Campanha começará segunda-feira, com postos de arrecadação em algumas escolas. (Postaremos o quanto antes, as escolas arrecadoras.)


Secundas

REUNIÃO SECUNDA DA UJS GUARULHOS!!!

Galera, sábadão vai rolar reunião dos secundaristas da UJS de Guarulhos.
Qdo? 03 de julho
Ond? Av Esperança, 773. Centro (sobrado de esquina com a Rua Marret).
Q horas? 12h !

Pauta:
- Reorganização da Diretoria da UGES
- Encontro de Grêmios
- Eleição 2010

Se precisarem eh soh ligar: 2442-7499 / 8073-8345(Oi)

Espero to@s lah!