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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mr. Burns

É ou Não É o Mr. Burns? hahaha

Dilma vez por tod@s!

Guerreira e guerrilheira! Por que não?

Ultimamente temos nos deparado com alegações um tanto covardes sobre nossa candidata a presidente Dilma Rousseff. Outro dia mesmo, me deparei com uma jovem de 20 anos argumentando o motivo de não votar na nossa querida companheira, e o argumento não era nada interessante! Ela se valeu do seu passado como guerrilheira, para tentar desmerecer tal candidatura. 
Sinceramente tal argumento só me desperta duas atitudes, ou rir, ou chorar! Afinal, acho que ela não entendeu que a guerrilha de Dilma era na verdade a grande heroina da história. Ou esqueceu que o vilão eram os grandes generais da ditadura, contra qual a guerrilha lutava! Talvez o povo brasileiro não tenha refletido, que a luta, não era só de Dilma, mas de todos nós. Talvez não tenha chegado nenhuma corrente, dizendo que quando Dilma tinha a mesma idade que ela, ja havia sido torturada e caçada (digo no sentido literal da palavra) pelo DOPS. 
Acho muito engraçado (ou triste) essa distorção da história, esse trocar de papéis que a midia anda propaganda por ai. Mas bem, se ela quer votar em um pelego que fugiu durante o momento em que a UNE e os estudantes mais precisavam, problema é dela! Mas menosprezar a luta dos companheiros, e falo todos companheiros, ou a guerrilha do Araguaia também foi esquecida? é um problema de todos nós!
 
Por Nanda Sakamoto
   UJS Araçatuba

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Aliados ignoram Serra em programas eleitorais na TV

19 de agosto de 2010 08:20


agestado
No primeiro dia do horário eleitoral gratuito dos candidatos a governador, o presidenciável do PSDB, José Serra, foi ignorado pela maioria dos aliados que dão sustentação a sua candidatura à Presidência. A candidata do PT, Dilma Rousseff, aparece logo depois do presidente Lula como a principal estrela nos filmetes. Levantamento feito nos programas na televisão que foram ao ar ontem, às 13 horas, em todos os Estados - exceto Rondônia - e no Distrito Federal, mostra que o tucano foi citado explicitamente, e uma única vez, por apenas um candidato: o paulista Geraldo Alckmin (PSDB).



Principais aliados do tucano em Estados considerados estratégicos não fizeram uma única menção à sua candidatura. Foi o caso dos candidatos na Bahia, no Rio Grande do Sul e até em Minas Gerais, onde Serra apareceu apenas num clipe que ilustrava o jingle do candidato a governador, Antonio Anastasia (PSDB). Serra apareceu ainda num clipe de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, e teve seu nome mencionado por um locutor, no fim do programa do tucano Sílvio Mendes, no Piauí.



A maioria dos candidatos nos Estados, inclusive os que, em tese, dão palanque ao presidenciável, preferiu citar ou exibir o presidente Lula em seus programas - esse fenômeno já havia aparecido na eleição de 2006, mas na época Lula era candidato à reeleição. O presidente foi citado ou apareceu nos programas de candidatos em 23 Estados. No programa do candidato do PMDB em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que dá palanque a Serra, quem aparece na TV é Lula, inaugurando obras. No programa de Zeca do PT, no mesmo Estado, Lula foi citado 11 vezes, e Dilma, 5. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Desmatamento caiu depois que a Marina saiu!!!


Inpe: desmatamento da Amazônia cai 49% em 10 meses09 de agosto de 2010  11h30  atualizado às 12h18

comentários
1

TATIANA DAMASCENO
Direto de Brasília
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou, nesta segunda-feira, que o desmatamento da Amazônia caiu em 49% entre agosto de 2009 e junho de 2010. Os dados são do Deter, sistema de controle do desmatamento do Inpe.
Conforme os dados consolidados do último relatório, a Amazônia perdeu 1.808,55 km² de floresta entre 2009 e 2010. No mesmo período, de 2008 a 2009, a derrubada da vegetação foi de 3.356,7 km². De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, nos últimos 12 meses tem ocorrido uma notável diminuição na depredação ambiental da floresta.
A cobertura de nuvens mapeada pelo Deter para o mês de junho deste ano foi de 28%, para toda a Amazônia Legal. O Estado que mais teve área desmatada, em junho de 2010, foi o Pará, com 160,6 km² destruídos. "Os dados sinalizam uma tendência de queda de desmatamento. Estamos trabalhando cada vez mais nas pequenas propriedades", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira.
Sobre o desmatamento no Pará, a própria ela reconheceu que a situação é preocupante. "Nós temos um ajustamento de conduta e, embora tenha redução, ainda tem desmatamento expressivo."
Especial para Terra
No acumulado já passa de 70% a redução do desmatamento desde 2002 quando o Lula assumiu, o debate da Marina não cola!!!
Camaradas,


Segue opinião do Professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite sobre o Código Florestal, publicado hoje no Jornal Folha de São Paulo.

Vamos às ruas! Vamos eleger Aldo Rebelo, o federal de São Paulo, o federal do Brasil

É Aldo Rebelo 6565
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Espinoza e a legislação florestal

ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE

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As críticas feitas ao deputado Aldo Rebelo são injustas, pois os números mostram que a agricultura familiar seria beneficiada por sua proposta

Um dos principais pontos de conflito em torno da proposta da nova legislação florestal, atualmente em tramitação no Congresso, se refere à preservação de matas ciliares (aquelas que se desenvolvem ao longo de rios, riachos, lagos etc). Uma faixa de 30 metros deveria ser preservada, de acordo com o desejo de ambientalistas, independentemente do tamanho da propriedade, da região etc.

A proposta inicial do deputado Aldo Rebelo para a nova legislação florestal interfere com essa doutrina inflexível. Foi ele então atacado violentamente, como, aliás, é de hábito, por ONGs e ambientalistas avulsos, acusado de estar fazendo o jogo dos ruralistas.

Para analisar esse problema ético, recorremos à obra de Espinoza, principalmente àquela intitulada "Ethica Ordine Geometrico Demonstrata". Um rio que corta ou ladeia uma propriedade cresce linearmente com as dimensões de uma propriedade, enquanto sua área cresce com o quadrado de uma de suas dimensões, se a propriedade aumentar mantendo sua forma geométrica.
Com isso, perdas de terra decrescem geometricamente com o aumento das dimensões de uma propriedade. Tomemos um exemplo: uma propriedade quadrada de um hectare, ladeada por um rio em um dos lados, perderia 30% da área para cultivo, enquanto uma outra área com 10 mil hectares, com a mesma geometria, tem apenas 0,3% de sua área preservada.

Nessas condições, podemos concluir que, mesmo esquecendo o passado implacavelmente reto do deputado Aldo Rebelo, as críticas a ele feitas são injustas, pois os números demonstram que as beneficiadas pela sua proposta seriam as pequenas propriedades e a agricultura familiar, não os ruralistas, o latifúndio, a agroindústria. É um resultado incontestável, pois é pura geometria.

Essa irracional exacerbação de ânimos ocorre principalmente quando provas concretas não existem. O ambientalismo brasileiro acabará se desmoralizando se continuar nessa rota dogmática. É preciso lembrar que, afinal, o homem também é espécie a ser preservada.

A segunda questão polêmica foi a remoção da obrigatoriedade de reflorestamento de áreas desmatadas. Ora, esta seria penalidade retroativa e, portanto, juridicamente contestável, além de inviável na prática. Embora desmatar na região da Amazônia seja crime, exigir reflorestamento retroativamente seria enfraquecer a legislação para aplicações futuras.
Por outro lado, também é uma infelicidade que se avoque neste século 21 a importância econômica da biodiversidade. Os cientistas, os tecnólogos e os empresários brasileiros já são capazes de desenvolver e produzir novas moléculas.
Até meados do século passado, o homem recorria à natureza para obter produtos medicinais e outros.
Hoje, a inteligência e a diligência humana fizeram com que criássemos nossos fármacos a partir de matérias-primas abundantes, inclusive da biomassa, por sínteses de moléculas complexas, tornando obsoletos os métodos extrativistas, e sem recorrer à criatividade errática da natureza, cujas criações servem aos seus próprios propósitos, e não aos da humanidade.



ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha.


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"viver é lutar, e lutar vale a pena"

domingo, 1 de agosto de 2010

Dilma

Dez falsos motivos para não votar em Dilma

Reproduzo artigo de Jorge Furtado, publicado em seu blog:

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia [1].

Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.

Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.

1- “Alternância no poder é bom”.

Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2- “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias.

O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo.

José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM [2], da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.

3- “Dilma não é simpática”.

Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.

4- “Dilma não tem experiência”.

Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.

5- “Dilma foi terrorista”.

Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.

6- “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”.

Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.

7- “Serra vai moralizar a política”.

Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista – no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC – foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país.

Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.

8- “O PT apóia as Farc”.

Argumento falso. É fato que, no passado, as Farc ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?

9- “O PT censura a imprensa”.

Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.

10- “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.

Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.

NOTAS

1- Alguns dados comparativos dos governos FHC e Lula.

- Geração de empregos:

FHC/Serra = 780 mil

Lula/Dilma = 12 milhões

- Salário mínimo:

FHC/Serra = 64 dólares

Lula/Dilma = 290 dólares

- Mobilidade social (brasileiros que deixaram a linha da pobreza):

FHC/Serra = 2 milhões

Lula/Dilma = 27 milhões

- Risco Brasil:

FHC/Serra = 2.700 pontos

Lula/Dilma = 200 pontos

- Dólar:

FHC/Serra = R$ 3,00

Lula/Dilma = R$ 1,78

- Reservas cambiais:

FHC/Serra = 185 bilhões de dólares negativos

Lula/Dilma = 239 bilhões de dólares positivos.

- Relação crédito/PIB:

FHC/Serra = 14%

Lula/Dilma = 34%

- Produção de automóveis:

FHC/Serra = queda de 20%

Lula/Dilma = aumento de 30%

- Taxa de juros:

FHC/Serra = 27%

Lula/Dilma = 10,75%

2- Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo de 25.07.10: José Serra começou sua campanha dizendo: “Não aceito o raciocínio do nós contra eles”, e em apenas dois meses viu-se lançado pelo seu colega de chapa numa discussão em torno das ligações do PT com as Farc e o narcotráfico. Caso típico de rabo que abanou o cachorro. O destempero de Indio da Costa tem método. Se Tupã ajudar Serra a vencer a eleição, o DEM volta ao poder. Se prejudicar, ajudando Dilma Rousseff, o PSDB sairá da campanha com a identidade estilhaçada. Já o DEM, que entrou na disputa com o cocar do seu mensalão, sairá brandindo o tacape do conservadorismo feroz que renasceu em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos.