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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Essa é a Revolução nos Trilhos do PSDB e de Serra?

Com reflexo em 18 estações, falha na Linha Vermelha afeta mais de 200 mil

Com reflexo em 18 estações, falha na Linha Vermelha afeta mais de 200 mil
"Estação Sé, por volta das 11 horas"
SÃO PAULO - Pelo menos 200 mil usuários foram afetados pela falha registrada na Linha 3 - Vermelha do Metrô na manhã desta terça-feira, 21. Todas as 18 estações da linha foram afetadas durante o problema, que teve início às 7h50. Segundo o Metrô, às 10h20 cerca de 80% da circulação estava normalizada.
De acordo com o Metrô, a paralisação foi causada por um problema na sinalização da porta de uma das composições da linha, no sentido Palmeiras/Barra Funda.
Por conta da interrupção na circulação, no trecho entre as estações Pedro II e Sé um usuário acionou o botão de emergência de um dos trens, o que causou a abertura das portas. Com isso, os passageiros começaram a seguir a pé pela passarela de emergência da via até outras estações.
Para garantir a segurança dos usuários, o Metrô desligou a energia dos trilhos no trecho Sé e Belém. Por isso, houve paralisação também no outro sentido da via. A Linha 1 - Azul também foi afetada - pela manhã, os trens circularam em velocidade reduzida. Diversos usuários filmaram reflexos da pane e publicaram vídeos no 'YouTube'
Segundo o Metrô, o fechamento de estações e restrições no embarque foi necessário para evitar o acúmulo de passageiros nas plataformas. Por volta do meio dia, o embarque ainda seguia difícil nas principais estações da Linha Vermelha. Na Tatuapé, por exemplo, apenas três catracas estavam funcionando.
Diariamente, cerca de 54 mil usuários circulam em cada sentido da Linha Vermelha por hora no horário de pico. É a linha mais movimentada do Metrô.
Confusão. Pelo menos 11 trens foram depredados. A falta de informação causou revolta. 'Estou aqui há quarenta minutos e até agora não sei o que fazer, o que aconteceu?', perguntava a representante comercial Daniela dos Santos, de 46 anos, para um funcionário do Metrô, na Estação Tatuapé.
A estudante Janaina Gama relata que a composição em que ela estava ficou cerca de 30 minutos entre as estações Brás e Bresser. 'Os usuários foram orientados a deixar os vagões devido a um problema nas portas, porém, logo depois a orientação era para que voltassem a entrar nos trens', afirma.

SBPC e Academia de Ciências também querem novo Código Florestal

Os presidentes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp, e da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, tiveram na semana passada um encontro com o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto de reformulação do Código Florestal Brasileiro. Na conversa, os cientistas defenderam o equilíbrio entre o desenvolvimento da agricultura e pecuária e o meio ambiente. E informaram ao deputado que vão entrar na briga pela aprovação do novo Código Florestal.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) organizou um encontro de pesquisadores, cientistas e convidados interessados em aprofundar a discussão sobre o projeto de lei que estabelece o Código Florestal brasileiro, relatado pelo deputado federal Aldo Rebelo e pronto para ser votado na Câmara dos Deputados.

Participaram do evento Marco Antonio Raupp, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC); representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) e convidados.

Jacob Palis, presidente da ABC, destacou a necessidade de compatibilizar o desenvolvimento da agricultura e da pecuária nacional com a preservação ambiental. Dirigindo-se ao deputado Aldo Rebelo, disse que está "convencido de sua seriedade, bom senso e responsabilidade com a preservação ambiental e desenvolvimento agropecuário". Palis colocou-se à disposição para contribuir com o projeto.

O presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, ressaltou o caráter democrático do encontro e elogiou o trabalho de Aldo como relator da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o Código Florestal.

Aldo Rebelo passou 12 meses percorrendo o País para ouvir pesquisadores, cientistas, produtores rurais, ambientalistas, representantes das várias instâncias de governo e também representantes de organizações não governamentais nacionais e estrangeiras.

A partir das audiências públicas, de reuniões técnicas e de contribuições recebidas de entidades, governos, pesquisadores e cidadãos de todas as partes do Brasil, Aldo Rebelo elaborou o projeto de lei 1876/99, aprovado pela Comissão Especial em 6 de julho de 2010 (13 votos favoráveis, cinco contrários) e pronto para ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Na SBPC, o projeto de lei também foi vitorioso. Uma moção contrária à proposta foi rejeitada por 32 votos contra 13, em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 29 de julho.

O encontro com Aldo Rebelo aconteceu no dia 27 de agosto, na sede da SBPC em São Paulo.

Fonte: http://www.aldorebelo6565.com.br

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A gente não quer só comida!

Por Mazé Leite

Nestes dias finais de campanha eleitoral, em que a realidade da eleição da primeira presidenta do Brasil – Dilma Roussef – se torna a cada dia mais presente, a gente aproveita este momento para lançar algumas sementes que podem tornar nosso futuro mais colorido. A gente quer falar aos candidatos progressistas.

A gente? A gente é artista, a gente é essa gente que faz arte, que é também agente de transformação: trans-Forma-Ação. A gente pega o mundo, a gente age: a gente pinta, a gente canta, a gente dança, a gente ensaia, a gente treina, a gente declama, a gente escreve, porque “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e Arte”*!

A gente está espalhado pelo Brasil a fora, Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão; Pernambuco, Goiás, Rio, Bahia. A gente mora nos confins do Tocantins, habita as beiras dos pantanais. A gente se espalha pelos pampas, pelas praias, entre as serras, até dentro do mato. A gente é moreno, a gente é misturado, a gente borda e pinta. A gente é torrado de sol, banhado de mar, ou pálido de garoa. A gente habita morros e condomínios, a gente se mistura nas areias cariocas ou nas paulistas avenidas. A gente é nordestino, sulista, nortista, a gente é brasileiro. A gente é artista. A gente faz cultura. A gente quer falar!
- A gente quer o direito de pintar, de desenhar, de esculpir e DE EXPOR em TODAS as galerias e museus do Brasil, com todas as nossas cores, nossos quadros, nossas tintas, nossos estilos!
- A gente quer exposições de arte em TODO o Brasil, festivais, concursos, competições de arte. A gente quer mais museus, a gente quer mais galerias, mais pinacotecas. A gente quer democratizar o direito de fruição das artes para TODOS. A gente não quer continuar sendo expurgado do mercado pelo mercado. A gente quer que o Estado brasileiro incentive TODAS as formas de manifestação artística, todas as estéticas. A gente grita: “fora o pensamento único onde predomina o conceitual e a abstração. Arte é mais!”
- A gente quer financiamento do Estado para que surjam mais ateliês de arte, mais galerias, mais espaços artísticos, mais exposições.
- A gente quer democratizar as mostras de arte vindas do exterior para todos os Estados brasileiros, para que todo o Brasil possa ver as grandes obras dos grandes mestres de fora.
- A gente tem música na alma, a gente quer compor, a gente quer tocar, a gente quer cantar toda a música possível para TODA a multidão de brasileiros, se tivermos milhares de espaços pelo Brasil a fora. A gente quer cantar em grupo, em banda, ou sozinho.
- A gente quer trocar, a gente quer mostrar, a gente quer intercambiar nossas diferentes formas e expressões artísticas, em múltiplos encontros, seminários, conferências, congressos, convescotes, autos, seja o que for que junte gente. E junte a gente.
- A gente quer meios de reprodução para a arte que permita a todos o acesso à arte. A gente quer que todos os brasileiros tenham direito ao direito fundamental de todos de ter acesso a toda forma de arte, de poder se enriquecer espiritualmente com a arte.
- A gente quer suplantar a forma de cultura de massa, imposta pela tv, que homogenisa tudo. A homogeneidade é um crime contra a diversidade cultural da humanidade e do povo brasileiro. A gente não é só um, a gente é multidão, a gente é arco-íris.
- A gente não quer só ouvir no rádio música estrangeira, a gente quer usar todos os espaços para todos os artistas brasileiros, de norte a sul, sem predominâncias regionais. A gente é gente em todo o Brasil.
- A gente quer banda larga para todos, para todos os artistas populares, para todos os pontos de cultura, para todas as tribos cidadãs.

- A gente quer mais aulas de História da Arte, a gente quer mais aula de Arte, a gente quer mais arte nas escolas públicas e privadas. A gente quer escolas de qualidade, a gente quer professores bem pagos, bem formados, empenhados.

- A gente quer mais bibliotecas, amplo acesso aos livros, livros a preços populares, livrarias populares para todo lado, feiras de livro, concursos literários, incentivo à prosa, incentivo à poesia.
- A gente quer teatros, salas de encenação, incentivo aos existentes e à criação de novos grupos de teatro, com formação de atores e diretores. A gente quer balé, a gente quer dançar, a gente quer sambar, a gente quer rir. A gente, que é palhaço, a gente quer circo, a gente quer praça, a gente quer trapézio, a gente quer lona, a gente quer público, e gente pra rir ainda mais.
- A gente quer fazer e ler poesia, quer mostrar nossos versos, nossas rimas, nossos livros. A gente quer publicar nossos livros de prosa e poesia.
- A gente quer fotografar, filmar, fazer roteiro, a gente quer fazer cinema. A gente quer mais espaço para o cinema brasileiro, um cinema criativo, não simples imitação de padrões impostos. A gente quer que funcione o sistema de distribuição dos nossos filmes.

- A gente quer preservar nossa memória cultural: nosso folclore, nossas festas, nossos reizados, nossos blocos, nosso samba, nosso bumba-boi, nossas violas, nossas rezas, nossos cantos, nossas danças, nossos cordéis, nossos terreiros, nossas toadas, nossas emboladas, nossos sanfoneiros, nossos repentes, nossos raps, nossos artesãos, nossos bonecos, nossas caretas, nossas máscaras, nossos carnavais, nossas feijoadas, nossa cachaça, nossos trajes, nossas bombachas, nossas galinhadas, nossos forrós, nossos são joãos, nossos jogos de futebol, nossas gravuras, nossa pinturas, nossas folias, nossas alegorias, nossas alegrias!

Para fazer um país rico, próspero, há que se voltar com todos os olhos para a vida cultural brasileira e permitir a este povo criativo que surja com suas cores, com seu canto, com sua raça, com sua graça. Pois o ser humano sempre quererá ser maior do que é, sempre se voltará contra as próprias limitações, sempre terá o anseio de tudo querer e tudo poder.
Avançamos muito, enquanto Brasil no governo do presidente Lula, mas podemos ir ainda mais longe. Podemos suplantar todas as incertezas quanto ao dia de amanhã que rondou sempre a gente brasileira, criando um novo país em que todo o povo também tenha tempo, disposição e desejo de se por em contato mais íntimo com a Arte, em todas as suas formas de manifestação.
Pois o ser humano “sempre necessitará da arte para se familiarizar com a sua própria vida e com aquela parte do real que a sua imaginação lhe diz ainda não ter sido devassada.” (Ernst Fischer)

A gente quer a vida como a vida quer*!

* trechos da música Comida, composição de Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Brito.


sábado, 11 de setembro de 2010

Independência

Semana da Independência: Aldo Rebelo homenageia José Bonifácio

Flores e valorização da história. Foi assim que Aldo Rebelo homenageou o “Patriarca da Independência do Brasil”, José Bonifácio de Andrada e Silva, na terça-feira, 7 de setembro, ao visitar o monumento de Bonifácio, na Praça Patriarca, centro de São Paulo.

Grande cientista, político e poeta, sendo reconhecido por diversas Academias de Letras de vários países europeus, Bonifácio foi também um grande estadista brasileiro, sendo o primeiro a assumir um ministério no país, o do Reino e dos Estrangeiros. Mais tarde, arquitetou a Independência e a instalação do Império do Brasil.

“Ele foi um grande pensador sobre as questões essenciais de nosso país. Foi percussor na organização de um projeto nacional que incluía a emancipação nacional, a abolição da escravatura, a reforma agrária, a integração dos índios, a educação básica e a fundação de uma cidade central no interior do Brasil”, disse Aldo.

“Sem dúvida, Bonifácio é um grande exemplo para aqueles que buscam um país independente, soberano e com justiça social”, agregou o parlamentar e candidato a reeleição, após deixar flores em homenagem ao grande idealizador da independência brasileira.

No período em que presidiu a Câmara dos Deputados (2005-2007), Aldo republicou a obra completa de José Bonifácio de Andrada e Silva. Em diversas entrevistas, o deputado do PCdoB já classificou o Patriarca da Independência como “o maior de todos os brasileiros de todos os tempos”.

Racismo

SP: Governo do estado é condenado por racismo em sala de aula 

 Um aluno de sete anos teve problemas depois de uma atividade aplicada pela professora em que o vilão da história era preto.

O governo de São Paulo foi condenado pela prática de racismo cometido por uma professora da rede estadual. O caso ocorreu no ano de 2002 na escola Francisco de Assis, no bairro do Ipiranga em São Paulo (SP). Na ocasião, um estudante negro, de sete anos de idade, teve problemas psicológicos e precisou ser transferido de escola. Conforme a sentença da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, a família do estudante receberá uma indenização por danos morais no valor de R$ 20,4 mil.

O estudante, hoje com quinze anos, teve fobia ao ambiente, problemas de relacionamento e queda na produtividade escolar. O motivo foi a realização de uma atividade baseada no texto “Uma família colorida”. A narrativa contava a história na qual a mãe era vermelha, o pai azul e os filhos cor-de-rosa. O vilão da história era um homem preto, que aparecia para roubar as crianças.

Combate árduo

O juiz responsável pela sentença considerou que a atividade aplicada pela professora é incompatível com o princípio constitucional de repúdio ao racismo. O educador Adriano Rodrigues considera difícil o combate a essa prática, pois os professores não recebem formação para lidar com a diversidade.

“Se nós não temos uma política pública de combate ao racismo, é quase natural que isso se espalhe na sala de aula. O professor não vai ser preparado para o combate ao racismo, nem na faculdade, nem no seu local de trabalho e ele vai reproduzir as situações racistas em sala de aula. A ação pedagógica poderia contribuir, mas acaba servindo de instrumento de reprodução das relações sociais que aí estão e, principalmente, as relações raciais.”

O nome da professora não foi revelado, embora o processo não corra em segredo de Justiça. A Procuradoria Geral do Estado ainda não informou se irá recorrer da decisão.

Fonte: Brasil de Fato, com Rádio Agência NP

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Eles são contra os professores! Eles são contra a Educação!


TRE proíbe que cartaz da Apeoesp seja afixado em escolas


por Conceição Lemes

PSDB e DEM entraram com ação no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra a divulgação de cartaz do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), que aponta os nomes dos deputados que, em 2009, votaram a favor do Projeto de Lei Complementar nº 29, conhecido como PLC 29. Em decisão liminar, o juiz Luís Francisco Aguilar Cortez determinou a retirada dos existentes nas escolas.

“Nós achamos injusta a proibição, mas estão cumprindo a decisão”, afirma a Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp. “Por que o TRE-SP não proíbe a propaganda do Serra que divulga a história de dois professores na sala de aula, que é uma mentira?”

O PCL 29 arrebentou com o Plano de Cargos e Salários dos professores da rede estadual de ensino. Ele institui a prova de mérito para evoluir na carreira e receber até 25% de aumento. Ele prevê ainda que serão promovidos até 20% dos professores que atingirem uma pontuação pré-estabelecida numa prova. Ou seja, exclui 80% da categoria. Por isso, a Apeoesp foi contra o PLC 29. Ele, porém, foi aprovado.

“A Secretaria Estadual de Educação elegeu a avaliação individual do professor como a grande saída para a péssima situação das escolas estaduais. Com isso, tenta jogar o foco dos problemas educacionais sobre o educador”, justifica Maria Izabel. “Entendemos que a educação vai além da relação professor-aluno em sala e aula e dos conhecimentos individuais de cada professor. Não basta, portanto, uma prova de conhecimentos do professor para que se assegure a qualidade de ensino.”

“Já pensou a gente aplicar uma provinha em cada deputado, para dar aumento apenas para uma minoria?”, questiona Izabel Noronha. “Da mesma forma, que eles não admitiriam a provinha, nós não concordamos com ela.. Por isso, agora, queremos dar o troco naqueles que votaram a favor da PLC 29 e contra os professores.”



ESTES DEPUTADOS VOTARAM CONTRA OS PROFESSORES

DEM

Edmir Chedid, Estevam Galvão, João Barbosa de Carvalho, Milton Leite Filho

PDT

José Bittencourt, Rogério Nogueira

PMDB

Baleia Rossi, Jorge Caruso, Uebe Rezeck, Vanessa Damo

PP

Mozart Russomano

PPS

Alex Manente, Davi Zaia, Roberto Morais, Vitor Sapienza

PRB

Gilmaci Santos, Otoniel Lima

PSB

Ed Thomas, Jonas Donizette, Luciano Batista, Marco Porta, Vinícius Camarinha

PSC

Said Mourad

PSDB

Analice Fernandes, Bruno Covas, Cassio Navarro, Celino Cardoso, Celso Giglio, Fernando Capez, Geraldo Vinholi, Hélio Nishimoto, José Augusto, João Caramez, Maria Lucia Amary, Mauro Bragato, Milton Flávio, Paulo Barbosa, Pedro Tobias, Roberto Massafera, Rodolfo Costa Silva, Samuel Moreira, Vaz de Lima.

PTB

Campos Machado, Roque Barbieri, Waldir Agnello

PV

Camilo Gava, Edson Giriboni, Reinaldo Alguz

Sonhaste Escravo Reviver Liberto




Deputado Federal Aldo Rebelo presta homenagem ao patriarca da independencia brasileira José Bonifacio de Andrade e Silva, neste dia 7 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Lula da o recado



Se a imprensa no Brasil fosse livre e esta fala de Lula transmitida nos telejornais, Serra ia ficar abaixo do Levi Fidelix nas eleições. Acho que vamos ter de lançar uma campanha para quebrarem o sigilo verbal do Lula. Vamos ver se “vaza” para a população o que ele diz para a imprensa.
E o senhor, Serra, defensor da liberdade do Instituto Millenium e dos grandes jornais, aprenda. A web veio para acabar com o monopólio da mentira.
Serra nenhum vai censurar a internet. Porque não vai chegar ao poder.
Assista esta entrevista de Lula e dê conhecimento dela a seus amigos. É uma pérola.

Por Brizola Neto
Blog Tijolaço

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dilma e Lula em Guarulhos!

Galeraaa. A DILMA e o LULA vão estar em Guarulhos!!


Qdo? 04 de Setembro as 10horas
Ond? Na Praça 8 de Dezembro no Taboão


A Militancia da UJS está convocada.
Esperamos Tod@s Lá.

E mulheres, para nos representar usem algum adereço ou camiseta lilás.


Vamos mostrar a força da juventude Guarulhense que está na luta para Fazer Valer Nosso Sonho de Nação!

Em Defesa da Juventude e da Liberdade de Expressão

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"A Arte Ainda se Mostra Primeiro!" (ORappa)

No último sábado, 28, a União Guarulhense dos Estudantes Secundaristas realizou no Centro Municipal de Eduacação Adamastor, no Macedo, o Lançamento do Projeto CIRCUS (Circuito Cutural Secundarista).

O evento contou com uma programação diversa. Foi aberto pelo grupo de Capoeira São Bento Me Chama, onde cerca de 30 pessoas representaram a arte da cultura de resistência do povo brasileiro. Essa apresentação contou com uma parceria firmada com a Liga Guarulhense de Capoeira.

A presidente da UGES, Sábatha Fernandes, pontuou educação e cultura como "pilares na construção de uma sociedade justa e igualitária" e explicou o projeto no sentido de "trazer a cultura para dentro dos estabelecimentos de ensino, resgatando as origens da escola, enquanto espaço da comunidade".

O presidente da UPES, Tarcisio Boaventura e a Coordenadora do CIRCUS no Estado de SP, Dandara Cecilia, estiveram presentes e elogiaram a iniciativa da UGES. "Sabemos o quanto é dificil realizar esse tipo de atividade", disse Dandara.

Logo após se apresentou a Escolinha de Bateria da Sub Sede da Gaviões da Fiel em Guarulhos. Foi uma apresentação muito animada, e claro, que os Corinthianos presentes curtiram bastante, já que nessa semana comemora-se o Centenário do Corinthians.


A Vereadora Luiza Cordeiro também marcou presença e lembrou da importancia desse tipo de espaço para a juventude na cidade, linkando a responsabilidade dos movimentos sociais em eleger governantes que realmente se preocupam com a juventude, com a educação e com a cultura.

O evento contou com um sarau na ilustre presença do Presidente da Academia Guarulhense de Letras, Castello Hansen entre outros poetas.


Estiveram presentes Bandas de Rock, como a Banda Laivin, formada apenas por jovens Guarulhenses.

A Cultura Hip-Hop também teve sua participação atraves dos membros da Familia GNA, Alex Street e Locaute, além do grupo Mova-se de Dança de Rua (antigo The Power Dance) que sempre marcam presença em nossos eventos.

As estudantes Ana Carolina e Jackeline, da Escola Vereador Antonio de Ré expuseram seus desenhos e  alguns trabalhos em Arte Digital.

Além da Escola Antonio de Ré, estiveram presentes estudantes das Escolas: Maria Dirce II e III, João Luis de Godoy Moreira, Hernani Furini, Hilda Prates, Cocaia, Valderice, Padre Conrado, Escola São Francisco de Assis, entre outras.

O projeto terá continuidade através de seminários, palestras, debates e saraus nas escolas de Guarulhos.

Obs.:A UGES recomenda aos Estabelecimentos de Ensino interessados, que ainda não tinham tomado contato com o projeto, que entre em contato com a Coordenadora do CIRCUS em Guarulhos, Natasha Fernandes pelo e-mail natasha.fernandes.monaghan@gmail.com. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mr. Burns

É ou Não É o Mr. Burns? hahaha

Dilma vez por tod@s!

Guerreira e guerrilheira! Por que não?

Ultimamente temos nos deparado com alegações um tanto covardes sobre nossa candidata a presidente Dilma Rousseff. Outro dia mesmo, me deparei com uma jovem de 20 anos argumentando o motivo de não votar na nossa querida companheira, e o argumento não era nada interessante! Ela se valeu do seu passado como guerrilheira, para tentar desmerecer tal candidatura. 
Sinceramente tal argumento só me desperta duas atitudes, ou rir, ou chorar! Afinal, acho que ela não entendeu que a guerrilha de Dilma era na verdade a grande heroina da história. Ou esqueceu que o vilão eram os grandes generais da ditadura, contra qual a guerrilha lutava! Talvez o povo brasileiro não tenha refletido, que a luta, não era só de Dilma, mas de todos nós. Talvez não tenha chegado nenhuma corrente, dizendo que quando Dilma tinha a mesma idade que ela, ja havia sido torturada e caçada (digo no sentido literal da palavra) pelo DOPS. 
Acho muito engraçado (ou triste) essa distorção da história, esse trocar de papéis que a midia anda propaganda por ai. Mas bem, se ela quer votar em um pelego que fugiu durante o momento em que a UNE e os estudantes mais precisavam, problema é dela! Mas menosprezar a luta dos companheiros, e falo todos companheiros, ou a guerrilha do Araguaia também foi esquecida? é um problema de todos nós!
 
Por Nanda Sakamoto
   UJS Araçatuba

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Aliados ignoram Serra em programas eleitorais na TV

19 de agosto de 2010 08:20


agestado
No primeiro dia do horário eleitoral gratuito dos candidatos a governador, o presidenciável do PSDB, José Serra, foi ignorado pela maioria dos aliados que dão sustentação a sua candidatura à Presidência. A candidata do PT, Dilma Rousseff, aparece logo depois do presidente Lula como a principal estrela nos filmetes. Levantamento feito nos programas na televisão que foram ao ar ontem, às 13 horas, em todos os Estados - exceto Rondônia - e no Distrito Federal, mostra que o tucano foi citado explicitamente, e uma única vez, por apenas um candidato: o paulista Geraldo Alckmin (PSDB).



Principais aliados do tucano em Estados considerados estratégicos não fizeram uma única menção à sua candidatura. Foi o caso dos candidatos na Bahia, no Rio Grande do Sul e até em Minas Gerais, onde Serra apareceu apenas num clipe que ilustrava o jingle do candidato a governador, Antonio Anastasia (PSDB). Serra apareceu ainda num clipe de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, e teve seu nome mencionado por um locutor, no fim do programa do tucano Sílvio Mendes, no Piauí.



A maioria dos candidatos nos Estados, inclusive os que, em tese, dão palanque ao presidenciável, preferiu citar ou exibir o presidente Lula em seus programas - esse fenômeno já havia aparecido na eleição de 2006, mas na época Lula era candidato à reeleição. O presidente foi citado ou apareceu nos programas de candidatos em 23 Estados. No programa do candidato do PMDB em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que dá palanque a Serra, quem aparece na TV é Lula, inaugurando obras. No programa de Zeca do PT, no mesmo Estado, Lula foi citado 11 vezes, e Dilma, 5. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Desmatamento caiu depois que a Marina saiu!!!


Inpe: desmatamento da Amazônia cai 49% em 10 meses09 de agosto de 2010  11h30  atualizado às 12h18

comentários
1

TATIANA DAMASCENO
Direto de Brasília
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou, nesta segunda-feira, que o desmatamento da Amazônia caiu em 49% entre agosto de 2009 e junho de 2010. Os dados são do Deter, sistema de controle do desmatamento do Inpe.
Conforme os dados consolidados do último relatório, a Amazônia perdeu 1.808,55 km² de floresta entre 2009 e 2010. No mesmo período, de 2008 a 2009, a derrubada da vegetação foi de 3.356,7 km². De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, nos últimos 12 meses tem ocorrido uma notável diminuição na depredação ambiental da floresta.
A cobertura de nuvens mapeada pelo Deter para o mês de junho deste ano foi de 28%, para toda a Amazônia Legal. O Estado que mais teve área desmatada, em junho de 2010, foi o Pará, com 160,6 km² destruídos. "Os dados sinalizam uma tendência de queda de desmatamento. Estamos trabalhando cada vez mais nas pequenas propriedades", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira.
Sobre o desmatamento no Pará, a própria ela reconheceu que a situação é preocupante. "Nós temos um ajustamento de conduta e, embora tenha redução, ainda tem desmatamento expressivo."
Especial para Terra
No acumulado já passa de 70% a redução do desmatamento desde 2002 quando o Lula assumiu, o debate da Marina não cola!!!
Camaradas,


Segue opinião do Professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite sobre o Código Florestal, publicado hoje no Jornal Folha de São Paulo.

Vamos às ruas! Vamos eleger Aldo Rebelo, o federal de São Paulo, o federal do Brasil

É Aldo Rebelo 6565
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Espinoza e a legislação florestal

ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE

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As críticas feitas ao deputado Aldo Rebelo são injustas, pois os números mostram que a agricultura familiar seria beneficiada por sua proposta

Um dos principais pontos de conflito em torno da proposta da nova legislação florestal, atualmente em tramitação no Congresso, se refere à preservação de matas ciliares (aquelas que se desenvolvem ao longo de rios, riachos, lagos etc). Uma faixa de 30 metros deveria ser preservada, de acordo com o desejo de ambientalistas, independentemente do tamanho da propriedade, da região etc.

A proposta inicial do deputado Aldo Rebelo para a nova legislação florestal interfere com essa doutrina inflexível. Foi ele então atacado violentamente, como, aliás, é de hábito, por ONGs e ambientalistas avulsos, acusado de estar fazendo o jogo dos ruralistas.

Para analisar esse problema ético, recorremos à obra de Espinoza, principalmente àquela intitulada "Ethica Ordine Geometrico Demonstrata". Um rio que corta ou ladeia uma propriedade cresce linearmente com as dimensões de uma propriedade, enquanto sua área cresce com o quadrado de uma de suas dimensões, se a propriedade aumentar mantendo sua forma geométrica.
Com isso, perdas de terra decrescem geometricamente com o aumento das dimensões de uma propriedade. Tomemos um exemplo: uma propriedade quadrada de um hectare, ladeada por um rio em um dos lados, perderia 30% da área para cultivo, enquanto uma outra área com 10 mil hectares, com a mesma geometria, tem apenas 0,3% de sua área preservada.

Nessas condições, podemos concluir que, mesmo esquecendo o passado implacavelmente reto do deputado Aldo Rebelo, as críticas a ele feitas são injustas, pois os números demonstram que as beneficiadas pela sua proposta seriam as pequenas propriedades e a agricultura familiar, não os ruralistas, o latifúndio, a agroindústria. É um resultado incontestável, pois é pura geometria.

Essa irracional exacerbação de ânimos ocorre principalmente quando provas concretas não existem. O ambientalismo brasileiro acabará se desmoralizando se continuar nessa rota dogmática. É preciso lembrar que, afinal, o homem também é espécie a ser preservada.

A segunda questão polêmica foi a remoção da obrigatoriedade de reflorestamento de áreas desmatadas. Ora, esta seria penalidade retroativa e, portanto, juridicamente contestável, além de inviável na prática. Embora desmatar na região da Amazônia seja crime, exigir reflorestamento retroativamente seria enfraquecer a legislação para aplicações futuras.
Por outro lado, também é uma infelicidade que se avoque neste século 21 a importância econômica da biodiversidade. Os cientistas, os tecnólogos e os empresários brasileiros já são capazes de desenvolver e produzir novas moléculas.
Até meados do século passado, o homem recorria à natureza para obter produtos medicinais e outros.
Hoje, a inteligência e a diligência humana fizeram com que criássemos nossos fármacos a partir de matérias-primas abundantes, inclusive da biomassa, por sínteses de moléculas complexas, tornando obsoletos os métodos extrativistas, e sem recorrer à criatividade errática da natureza, cujas criações servem aos seus próprios propósitos, e não aos da humanidade.



ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha.


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"viver é lutar, e lutar vale a pena"

domingo, 1 de agosto de 2010

Dilma

Dez falsos motivos para não votar em Dilma

Reproduzo artigo de Jorge Furtado, publicado em seu blog:

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia [1].

Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.

Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.

1- “Alternância no poder é bom”.

Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2- “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias.

O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo.

José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM [2], da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.

3- “Dilma não é simpática”.

Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.

4- “Dilma não tem experiência”.

Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.

5- “Dilma foi terrorista”.

Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.

6- “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”.

Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.

7- “Serra vai moralizar a política”.

Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista – no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC – foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país.

Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.

8- “O PT apóia as Farc”.

Argumento falso. É fato que, no passado, as Farc ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?

9- “O PT censura a imprensa”.

Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.

10- “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.

Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.

NOTAS

1- Alguns dados comparativos dos governos FHC e Lula.

- Geração de empregos:

FHC/Serra = 780 mil

Lula/Dilma = 12 milhões

- Salário mínimo:

FHC/Serra = 64 dólares

Lula/Dilma = 290 dólares

- Mobilidade social (brasileiros que deixaram a linha da pobreza):

FHC/Serra = 2 milhões

Lula/Dilma = 27 milhões

- Risco Brasil:

FHC/Serra = 2.700 pontos

Lula/Dilma = 200 pontos

- Dólar:

FHC/Serra = R$ 3,00

Lula/Dilma = R$ 1,78

- Reservas cambiais:

FHC/Serra = 185 bilhões de dólares negativos

Lula/Dilma = 239 bilhões de dólares positivos.

- Relação crédito/PIB:

FHC/Serra = 14%

Lula/Dilma = 34%

- Produção de automóveis:

FHC/Serra = queda de 20%

Lula/Dilma = aumento de 30%

- Taxa de juros:

FHC/Serra = 27%

Lula/Dilma = 10,75%

2- Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo de 25.07.10: José Serra começou sua campanha dizendo: “Não aceito o raciocínio do nós contra eles”, e em apenas dois meses viu-se lançado pelo seu colega de chapa numa discussão em torno das ligações do PT com as Farc e o narcotráfico. Caso típico de rabo que abanou o cachorro. O destempero de Indio da Costa tem método. Se Tupã ajudar Serra a vencer a eleição, o DEM volta ao poder. Se prejudicar, ajudando Dilma Rousseff, o PSDB sairá da campanha com a identidade estilhaçada. Já o DEM, que entrou na disputa com o cocar do seu mensalão, sairá brandindo o tacape do conservadorismo feroz que renasceu em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Campanha 2010

Lideranças manifestam apoio à candidatura de Luiza



Candidata a deputada estadual pelo PCdoB, Luiza Cordeiro participou de Plenária com Militantes e simpatizantes
Debaixo de muito frio, “mas com muita disposição”, conforme disse a candidata a deputada estadual Luiza Cordeiro, cerca de 150 filiados e simpatizantes do PCdoB compareceram a sede do partido neste sábado, 17, e participaram de uma plenária que debateu o quadro eleitoral em 2010. Durante o evento diversas lideranças manifestaram e reafirmaram apoio a candidatura de Luiza.

Castelo Hanssen, presidente da Academia Guarulhense de Letras, esteve no ato e declarou seu apoio a Luiza Cordeiro. “A eleição de Luiza como deputada estadual é a certeza de uma prática política mais honesta”, disse Hanssen, que ao final de sua fala ainda deu um tom intelectual a atividade recitando uma poesia.

Divino de Oliveira, vereador no município de Nazaré Paulista, também compareceu a Plenária e se comprometeu a buscar votos para Luiza em seu reduto eleitoral. “Vamos fortalecer sua candidatura em nossa cidade”, declarou. Outras lideranças presentes na Plenária, quando usaram a palavra, endossaram a candidatura de Luiza Cordeiro, e falaram sobre temas específicos.

Flávia Costa, em nome da União Brasileira de Mulheres (UBM) falou sobre a luta das mulheres. Duílio Fernandes, presidente da União da Juventude Socialista (UJS) criticou o tratamento que os jovens de São Paulo recebem do governo estadual administrado há 16 anos pelo PSDB. Na mesma linha de raciocínio argumentou Sábatha Fernandes, presidente da União Guarulhense de Estudantes (UGE). Sandro Bunho, presidente do Distrital Cumbica do PCdoB, Robinho Santos, artista popular, e o suplente de vereador pelo PCdoB Chicão reforçaram o apoio a Luiza Cordeiro.

Após as manifestações das lideranças foi a vez da candidata a deputada estadual Luiza Cordeiro falar aos apoiadores. Enquanto suavemente ao fundo ouvia-se o jingle de campanha pedindo votos no número 65.033, legenda de Luiza, a candidata fez uma explanação apresentando suas propostas e apontando os equívocos cometidos pelos sucessivos governos do PSDB em São Paulo. Segundo Luiza a educação pública no Estado não recebeu a devida atenção de nenhum dos governos do PSDB que se acumulam em 16 anos, inclusive no de Geraldo Alckmin que tenta novamente se eleger governador. “Como professora do estado posso atestar que o tratamento dispensado aos profissionais da educação é desestimulante”, disse.

Dando seqüência a sua intervenção a candidata socialista defendeu a criação em âmbito estadual de uma política pública para a preservação e recuperação do meio ambiente. Disse que se eleita irá trabalhar para que Guarulhos receba mais verbas do governo estadual para as áreas de Saúde, Educação e Segurança Pública. Antes de encerrar Luiza ainda falou da importância de se eleger Dilma Rousseff para a presidência da República. Em seguida solicitou um minuto de silêncio em homenagem ao poeta Orlando Del Fênix, membro da Academia Guarulhense de Letras falecido no mesmo dia em que se realizava a Plenária.

No encerramento da Plenária o presidente do PCdoB, Rogério Chiata, agradeceu a presença de todos e convocou a militância a se engajar na campanha de Luiza Cordeiro. Márcio Lopes, coordenador da campanha, pediu aos comunistas que eles ajudem organizando reuniões, divulgando e participando das ferramentas de comunicação na internet, como site e Orkut.

Gutemberg Tavares
Comissão de Comunicação
PCdoB - Guarulhos

quinta-feira, 22 de julho de 2010

UMES da Capital de SP apoia a Lei de Florestas,de Aldo

Resolução aprovada por unanimidade durante o 21º congresso da UMES sobre o projeto acerca da nova lei de florestas do Brasil



UMES
13/07/2010



A UMES se soma à luta do Deputado Aldo Rebelo de defender a reavaliação do Código Florestal Brasileiro, no sentido de preservar a riqueza natural do Brasil, na Amazônia, no Pantanal, e demais regiões, em sintonia com o desenvolvimento de nossos agricultores brasileiros. Conforme aponta o relatório da comissão de análise do tema no Congresso Nacional "A legislação põe na ilegalidade mais de 90% do universo de 5,2 milhões de propriedades rurais no País. Atividades inteiras viram-se, do dia para a noite, à margem da lei, submetidas às pressões e sanções dos órgãos ambientais e do Ministério Público. Homens do campo, cumpridores da lei, que nunca haviam frequentado os tribunais ou as delegacias de polícia, viram-se, de repente, arrastados em processos, acusações e delitos que não sabiam ter praticado. Combinados, os dispositivos legais existentes podem transformar em crime ambiental o próprio ato de viver. Percorrendo o labirinto legal de milhares de normas entre leis, portarias, instruções normativas, decretos, resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e legislações estaduais, a autoridade ambiental ou policial pode interpretar como crime ambiental a simples extração de uma minhoca na margem de um riacho, a tradição indígena e camponesa de fermentar a raiz da mandioca usando livremente o curso d'água, a extração do barro para rebocar as paredes das casas de taipa dos moradores da roça, a extração do pipiri para a confecção das tradicionais esteiras do Nordeste ou as atividades seculares das populações ribeirinhas por toda a Amazônia."

Assim, estamos ao lado da luta empenhada pelo Deputado Federal Aldo Rebelo, no combate à campanha de algumas ong´s estrangeiras financiadas por mega-corporações, notadamente as grandes agressoras do meio ambiente em escala mundial, contra a soberania do Brasil sobre a Amazônia e o direito dos povos da floresta ao trabalho e desenvolvimento econômico.





UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO



- 18 DE JUNHO DE 2010

Plataforma Eleitora dos Estudantes

Projeto UNE pelo Brasil: estudantes apresentam aos candidatos plataforma de reivindicações

Faça o download do documento aqui no EstudanteNet, divulgue e apresente a plataforma política dos estudantes para o processo eleitoral de 2010

Estudantes de todo o país se reuniram entre os dias 22 e 25 de abril, no Rio de Janeiro, para o 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da UNE. Tendo em vista as eleições de outubro deste ano, o objetivo do encontro foi elaborar e definir a plataforma política da entidade para o próximo período. Construída com muita unidade, a proposta final, aprovada pelos mais de 500 delegados presentes, reafirma a independência da UNE diante do processo eleitoral 2010, não declarando apoio a nenhum candidato.

"Aprovamos um amplo documento construído com propostas discutidas entre as principais lideranças estudantis de todo o país. Aqui estão as nossas reivindicações, o que acreditamos serem avanços, e o que queremos avançar ainda mais. Vamos apresentar aos presidenciáveis e queremos o compromisso deles com nossas pautas. Esse é o papel da UNE. Exigir que a educação, o esporte, a cultura e muitas outras pautas que envolvam os jovens brasileiros tenham prioridade nessas eleições", explica o presidente da entidade, Augusto Chagas.  

Projeto UNE pelo Brasil
Foram três dias de intensos debates, nos quais estudantes e convidados discutiram inúmeros temas com o objetivo de elaborar o Projeto UNE pelo Brasil. O documento que o EstudanteNet disponibiliza aqui para download está em formato de cartilha e traça linhas estratégicas para o desenvolvimento do país na visão dos estudantes. Tais como mais educação, mais direitos à juventude, mais cultura, soberania internacional, mais democracia e direitos sociais.

“O Projeto Brasil é muito importante para marcar o posicionamento dos estudantes brasileiros com relação aos rumos q o Brasil deve tomar”, afirma o segundo vice-presidente da UNE, Bruno da Mata. As propostas tratam, entre outros pontos, da aplicação de 50% do Fundo Social do Pré-sal para Educação, desenvolvimento sustentável com geração de empregos e distribuição de renda, defesa da diversidade cultural, do território nacional, pela democratização da comunicação, além de mais direitos para as mulheres e minorias.
Além do discurso
"Fundamental é fazer com que o projeto dos estudantes brasileiros seja construído através de mobilizações, debates e lutas dentro de cada universidade e nas ruas, apenas dessa maneira conquistaremos a universidade e a sociedade que queremos", pontua o primeiro vice-presidente da UNE, Sandino Patriota.

O Projeto UNE pelo Brasil conduzido pelo movimento estudantil afirma ainda que não serão aceitas políticas de retrocesso – com o retorno às privatizações, ao estado mínimo e às políticas de destruição da educação. No editorial, o presidente da UNE reafirma a história da entidade e convoca todos os estudantes para "completar a construção da Nação". “Em um ano marcado pela disputa de idéias, é tarefa histórica da entidade ter lado e projeto político nessa disputa”, ressaltou o vice-presidente da UNE, Tiago Ventura.
"Uma história marcada por lutas em defesa do Brasil e do povo brasileiro. Esse é o maior valor da União Nacional dos Estudantes, o seu patrimônio máximo, a qualidade que lhe confere reconhecimento, admiração e respeito de todos os setores da sociedade. Virtude que a faz se renovar e inovar a cada período, permanecendo pulsante e atuante ao longo de 72 anos de vida. Trajetória de caminhos difíceis, onde heróis tombaram, mas deixaram a mensagem de que temos um papel a desempenhar para completar a construção da nação. É o sonho geracional da transformação. Um sonho que não é da UNE, nem dos estudantes, mas de todos os que fazem parte do corpo e do espírito deste país", diz o texto.
Compartilhe e multiplique
O objetivo da UNE é mobilizar a rede estudantil por todo o país na defesa do povo brasileiro e de sua soberania. Apresente, compartilhe, estimule o debate. Boa leitura!
 
>> Baixe a íntegra do Projeto Brasil

    

Cotas

Desempenho de cotistas fica acima da média  PDF Imprimir E-mail
Seg, 19/07/10 10h20
Estudos realizados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Universidade de Campinas (Unicamp) mostraram que o desempenho médio dos alunos que entraram na faculdade graças ao sistema de cotas é superior ao resultado alcançado pelos demais estudantes.

O primeiro levantamento sobre o tema, feito na Uerj em 2003, indicou que 49% dos cotistas foram aprovados em todas as disciplinas no primeiro semestre do ano, contra 47% dos estudantes que ingressaram pelo sistema regular.

No início de 2010, a universidade divulgou novo estudo, que constatou que, desde que foram instituídas as cotas, o índice de reprovações e a taxa de evasão totais permaneceram menores entre os beneficiados por políticas afirmativas.

A Unicamp, ao avaliar o desempenho dos alunos no ano de 2005, constatou que a média dos cotistas foi melhor que a dos demais colegas em 31 dos 56 cursos. Entre os cursos que os cotistas se destacaram estava o de Medicina, um dos mais concorridos - a média dos que vieram de escola pública ficou em 7,9; a dos demais foi de 7,6.

A mesma comparação, feita um ano depois, aumentou a vantagem: os egressos de escolas pública tiveram média melhor em 34 cursos. A principal dificuldade do grupo estava em disciplinas que envolvem matemática.
Fonte: O Estado de S.Paulo.
Leia Mais: Cotas para os estudantes da escola pública, por Flávia Calé.